Em relatório, PF diz que Bolsonaro não cometeu prevaricação no caso Covaxin
Polícia Federal não encontrou "materialidades" de suposto crime ao não acionar PGR por superfaturamento
Relatório da Polícia Federal encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) não vê crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso da compra das vacinas da Covaxin. O relatório faz parte do inquérito que apura suposto crime do presidente, que não teria acionado a Procuradoria-Geral da República (PGR) ao saber sobre o caso de superfaturamento de compra de vacinas.
"O juízo de tipicidade, neste caso, sequer pôde ultrapassar o contorno da tipicidade formal. Não há materialidade. Não há crime", diz o relatório.
O documento segue para a PGR, que pode arquivar o inquérito ou apresentar uma denúncia. No STF, a ministra Rosa Weber é relatora do caso. Na última semana, ela publicou um ofício pedindo o andamento das investigações.
Confira a íntegra do relatório: