Rosa Weber relatará ação contra Bolsonaro por atraso na vacinação infantil
Parlamentares apresentaram notícia-crime que acusa presidente e Queiroga de suposta prevaricação
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), será a relatora da ação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta prevaricação na vacinação de crianças. O pedido foi apresentado como notícia-crime e aponta demora no início da imunização infantil. O parecer também vai contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
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A ação foi enviada ao Supremo por congressistas de oposição ao governo, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha.
Entre os pontos citados pelos políticos está a demora para seguimento à recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra covid-19.
A divulgação da agência foi alvo de críticas de Bolsonaro e de Queiroga, que deram início a uma consulta pública sobre a imunização do grupo e marcaram para janeiro uma audiência que vai discutir o tema.
No domingo (19.dez), o presidente disse que a vacina só será aplicada em crianças se houver autorização dos pais - o que na prática já vale para a imunização do grupo. Também afirmou que a Anvisa precisa ser responsável por possíveis efeitos colaterais da vacina conra covid-19 em crianças.
Um dia depois, Queiroga disse que não há pressa para definir ações e que abriria uma consulta pública sobre o tema. A ação começou nesta 4ª.
