Caso Henry: Juíza decreta prisão preventiva para Jairinho e Monique
A decisão foi tomada pela juíza titular do Tribunal do Júri, Elizabeth Machado Louro
A juíza titular do II Tribunal do Júri, Elizabeth Louro, converteu a prisão temporária em preventiva do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos.
No despacho, ela pede que sejam expedidos os mandados de prisão, para os dois, que passam a ser réus, com prazo de 20 anos para cumprimento. " Em que pese se tratar a prisão de medida excepcional na ordem constitucional, a qual somente se justifica para acautelar interesses que se sobrepõem aoius libertatis do indivíduo, as circunstâncias que norteiam a apuração do fato estão a recomendar a adoção da medida extrema de cautela - não se me afigurando suficiente e adequada, pelas razões até aqui expostas, a adoção de qualquer das medidas substitutivas, mais brandas", escreveu a juíza.
A magistrada também enfatizou o perigo de os acusados coagirem testemunhas, ao aceitar a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Henry foi morto aos quatro anos no dia 8 de março, no apartamento do vereador na Barra da Tijuca.
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