"Doleiro dos doleiros" fecha acordo com a Justiça Federal do RJ
Fazendo delação premiada, Dario Messer deverá cumprir pena de até 18 anos e nove meses de prisão e pagar cerca de R$ 1 bilhão aos cofres públicos
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A Justiça Federal do Rio de Janeiro homologou nesta quarta-feira (12) um acordo de delação premiada com Dario Messer, conhecido como o "doleiro dos doleiros". Preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação "Câmbio, Desligo", em julho do ano passado, Messer é réu de processos da Lava Jato por coordenar um megaesquema de lavagem de dinheiro e praticar outros crimes.
A PF e o Ministério Público Federal (MPF) também participaram do acordo, que, segundo as entidades, apresenta "escala inédita". A partir de agora, o "doleiro dos doleiros" deverá cumprir pena de até 18 anos e nove meses de prisão e pagar cerca de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. O valor virá da renúncia de 99% do patrimônio de Messer, que inclui obras de arte e imóveis de alto padrão no Brasil e no exterior.
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Com a delação do réu, a força-tarefa da Lava Jato no Rio espera ter acesso a novas provas para diferentes investigações. Depoimentos do doleiro já foram incluídos nos autos dos processos originados a partir de duas operações sobre esquemas em que ele esteve envolvido, além da "Câmbio, Desligo". São elas a "Marakata", sobre transações de dólar-cabo para lavagem de dinheiro em contrabando de esmeraldas, e a "Pátron", responsável pela prisão de dezessete pessoas que lavavam dinheiro para Messer no Paraguai.
A PF e o Ministério Público Federal (MPF) também participaram do acordo, que, segundo as entidades, apresenta "escala inédita". A partir de agora, o "doleiro dos doleiros" deverá cumprir pena de até 18 anos e nove meses de prisão e pagar cerca de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. O valor virá da renúncia de 99% do patrimônio de Messer, que inclui obras de arte e imóveis de alto padrão no Brasil e no exterior.
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Com a delação do réu, a força-tarefa da Lava Jato no Rio espera ter acesso a novas provas para diferentes investigações. Depoimentos do doleiro já foram incluídos nos autos dos processos originados a partir de duas operações sobre esquemas em que ele esteve envolvido, além da "Câmbio, Desligo". São elas a "Marakata", sobre transações de dólar-cabo para lavagem de dinheiro em contrabando de esmeraldas, e a "Pátron", responsável pela prisão de dezessete pessoas que lavavam dinheiro para Messer no Paraguai.
Antes de ser preso em 2019, o doleiro ficou cerca de 15 meses foragido da Polícia Federal. Por meio de uma interceptação telefônica, os agentes encontraram ele no apartamento de uma amiga, no bairo do Jardins, área nobre da cidade de São Paulo.
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