Secretário de Polícia Civil do Rio fala em integração para solucionar caso de médicos mortos
Pronunciamento de autoridades envolvidas na investigação aconteceu no início da tarde desta 5ª feira, na sede do DGHPP
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, José Renato Torres, afirmou que será necessária uma integração entre as polícias para dar uma solução rápida ao assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, na madrugada desta 5ª feira (5.out).
O pronunciamento aconteceu na sede do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP). Estavam presentes, além de Torres:
- diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Henrique Damasceno;
- delegado João Paulo Garrido, da Superintendência da Polícia Federal no Rio.
- secretário de estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires;
- titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), delegado Alexandre Herdy;
- coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Investigação Penal do Ministério Público do RJ, promotora Adriana Lucas Medeiros.
De acordo com o secretário de Polícia Civil, "a polícia do Rio está à disposição do Henrique [Damasceno, diretor do DGHPP] para que esse crime não fique impune".
Sem nenhuma novidade sobre o caso, o pronunciamento durou apenas cinco minutos. Nenhuma das autoridades respondeu às perguntas da imprensa.
Execução em quiosque
Os ortopedistas Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim, Perseu Ribeiro Almeida e Daniel Sonnewend Proença estavam no Rio para participar do 6° Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, que começa nesta 5ª e vai até sábado (7.out). Eles são de São Paulo.
Imagens de câmeras de segurança de um quiosque na Barra da Tijuca mostram que, às 0h59, três homens de preto chegaram em um carro branco, desceram, efetuaram os disparos e saíram do local sem levar nada.
Marcos Corsato e Diego Bomfim morreram na hora. Perseu Almeida chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Daniel Proença foi socorrido e está internado no Hospital Lourenço Jorge, também na Barra.
Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do também parlamentar Glauber Braga (PSOL-RJ). A polícia investiga o crime como uma possível execução.
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