Ministra da Saúde: "fim da emergência não significa fim da Covid-19"
Chefe da pasta ainda reforça importância da vacinação e combate a desinformação sobre imunização
Após Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, nesta 6ª feira (5.mai), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a doença não acabou e incentivou a importância da vacinação como ação fundamental contra a doença.
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"O fim da declaração de emergência não significa o fim da circulação da Covid-19. Por isso, a vacinação segue como ação fundamental. Precisamos da mobilização de todos para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação que questiona a segurança e a eficácia dos imunizantes", defendeu.
A ministra ainda reforçou que o anúncio feito pela OMS comprova que a vacinação salva vidas e foi a responsável pela redução de mortes em todo mundo, permitindo chegar ao cenário epidemiológico atual.
Fim da emergência
Após três anos, a Organização Mundial da Saúde decidiu que a Covid não é mais emergência global de saúde. O relatório do comitê de emergência diz que "agora é um problema de saúde estabelecido e contínuo que não constitui mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional". O anúncio foi feito nesta 6ª feira (5.mai) pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
Na prática, a covid-19 segue com o título de pandemia, mas agora, sem a emergência exigida para conter o avanço.
Adhanom afirmou que há mais de um ano a pandemia tem tido uma tendência negativa devido ao aumento da imunização mundial, por meio da vacinação e infecção, decréscimo de mortalidade e a pressão sobre os sistemas de saúde estando suavizado, o que permitiu que a vida na maioria dos países voltasse ao normal.
Por isso, o comitê de emergência passou a analisar esses dados em 2022 e considerar baixar o nível de alerta, o que ocorreu nesta sexta.
No Brasil, de acordo com o último levantamento, do dia 29 de abril, feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país registrou 701.833 mortes e o número de casos chega a 37.487.971.