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PF prendeu 4 por atos antidemocráticos em Rondônia; um é PM

Operação Euletéria deflagrada neste sábado, dentro de apurações do STF, apreendeu ainda nove armas e munições

PF prendeu 4 por atos antidemocráticos em Rondônia; um é PM
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A Polícia Federal prendeu quatro pesssoas, uma delas um policial militar aposentado, em Rondônia, na manhã deste sábado (17.dez) suspeitos de envolvimento nos atos antidemocráticos realizados em protestos no estado, deflagrados desde a derrota do presidente, Jair Bolsonaro (PL), em 31 de outubro.

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A Operação Eleutéria apreendeu ainda nove armas e 300 munições de vários calibres. Segundo a PF, alguns dos alvos tinham licença de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), que foram suspensas por decisão judicial. 

Os alvos teriam "coagido cidadãos a aderiram aos protestos". O setor de inteligência ouviu relatos de pessoas que "foram obrigadas a fechar o comércio como forma de apoio à manifestação" ou então "não puderam abastecer seus veículos livremente". "Foi constatado que comerciantes foram obrigados a demonstrar apoio à manifestação", conclui a PF.

As apurações no estado começaram após caminhoneiros e comerciantes informarem terem sido "constrangidos pelos líderes da manifestação realizada na cidade por pessoas inconformadas com o resultado da eleição". São apurados crimes de associação criminosa, constrangimento ilegal, coação no curso do processo, crimes contra a relação de consumo e contra a atuação do Ministério Público. Somados podem resultar em até 16 anos de prisão.

O nome da operação, Eleutéria, é referência à deusa grega da Liberdade. 

pf
Rua fechada na sede da PF: vandalismo | Ricardo Brandt/SBT

Megaoperação

As operações nos estados têm sido deflagradas em conexão com os processos do Supremo Tribunal Federal (STF) que apuram os atos antidemocráticos em contestação a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições. Na 5ª feira (15.dez), a PF deflagrou a maior operação contra suspeitos de crimes nos protestos em rodovias e em frente aos quartéis, desde o início de novembro.

Foram cumpridas quatro ordens de prisão, no Espírito Santo, 103 mandados de busca e apreensão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de CAC, bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de dezenas de indivíduos. Todos "suspeitos de organizar e financiar atos pela abolição do Estado Democrático de Direito e outros crimes", segundo o ministro Alexandre de Moraes.

As buscas aconteceram no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal - onde houve vandalismo e depredação na última 2ª feira (12.dez), com tentativa de invasão à sede da PF.

Conforme revelou o SBT News, relatórios de inteligência policial e do Ministério Público dos estados têm abastecido o STF com informações sobre as lideranças, os patrocinadores, incentivadores e ativistas nos protestos pelo país, especialmente nos locais em que foram registrados atos criminosos.

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