G20 forma maioria e condena "fortemente" agressão russa contra Ucrânia
Líderes pedem resolução pacífica do conflito e retirada do exército de Moscou do país
Os líderes do G20 - grupo que reúne as maiores economias do mundo - formaram maioria e assinaram uma declaração condenando "nos termos mais fortes" a invasão russa na Ucrânia. No texto, divulgado nesta 4ª feira (16.nov), os aliados afirmam que a lei internacional deve ser mantida e que a ameaça de armas nucleares é inadmissível.
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"A maioria dos membros condenou veementemente a guerra na Ucrânia e enfatizou que ela está causando imenso sofrimento humano e exacerbando as fragilidades existentes na economia global - aumentando a inflação, interrompendo as cadeias de abastecimento e aumentando a insegurança energética e alimentar", diz o comunicado.
Ao se referenciar ao conflito como "guerra", o G20 também vai contra a alegação da Rússia de que a ofensiva é uma "operação militar especial". No texto, os líderes pedem a resolução pacífica do conflito e a retirada "completa e incondicional" do exército russo da Ucrânia para que o país consiga restabeler a integridade territorial.
"Os esforços para enfrentar as crises, bem como a diplomacia e o diálogo, são vitais. A era de hoje não deve ser de guerra", frisaram.
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As reuniões do G20 aconteceram ao longo desta semana em Bali, na Indonésia. Apesar da cúpula ter como objetivo discutir a economia e o desenvolvimento global, a guerra na Ucrânia foi um dos assuntos mais abordados pelos representantes. Na 3ª feira (15.nov), por exemplo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi ouvido pelos líderes.