Chefe da Otan condena ataques russos e reforça apoio à Ucrânia
Bombardeios foram ordenados por Vladimir Putin em resposta à destruição da ponte da Crimeia
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, condenou os ataques russos em áreas residenciais na Ucrânia. Em publicação nas redes sociais, o diplomata informou que conversou com o ministro ucraniano de Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, e reforçou o apoio da aliança ao país.
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"Falei com o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia e condenei os ataques horríveis e indiscriminados da Rússia à infraestrutura civil na Ucrânia. A Otan continuará apoiando o corajoso povo ucraniano para lutar contra a agressão do Kremlin pelo tempo que for necessário", escreveu Stoltenberg.
Até o momento, 11 cidades foram atingidas por mísseis russos, deixando ao menos 10 mortos. Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou que ordenou os bombardeios como resposta à destruição da ponte da Crimeia, que servia de rota de abastecimento para os soldados de Moscou na Ucrânia.
"Se as tentativas de ataques terroristas no nosso território continuarem, as respostas da Rússia serão severas e a sua escala corresponderá ao nível das ameaças colocadas", disse Putin. Segundo ele, para os ataques de hoje, foram utilizadas armas de longo alcance para atingir infraestruturas de energia e comunicação.
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Diante do cenário, o G7 - grupo de países com as maiores economias do mundo - solicitou uma reunião de emergência para discutir o que pode ser feito em meio à situação. O encontro, que será feito de forma virtual, também deverá contar com a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.