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Zelensky agradece Irlanda por reconhecer invasão russa como genocídio

Primeiro-ministro irlandês classificou ofensiva como "violação do direito internacional"

Zelensky agradece Irlanda por reconhecer invasão russa como genocídio
Presidente ucraniano se reuniu com o primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin | Reprodução/Governo da Ucrânia
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reuniu com o primeiro-ministro irlandês Micheál Martin, e agradeceu a decisão do país adotar uma resolução reconhecendo a invasão russa como genocídio. Para o chefe de Estado, a medida expressa o apoio da Irlanda "à soberania e integridade territorial da nação".

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"Agradecemos muito essa decisão e devemos trabalhar em conjunto com todos os países que protegem o direito internacional e a ordem para levar os criminosos de guerra russos à justiça. Nossos amigos irlandeses entendem completamente as ameaças representadas por esta guerra russa contra a Ucrânia e contra todo o mundo democrático", disse Zelensky.

Durante o encontro, os políticos também debateram medidas conjuntas em relação à ameaça de insegurança alimentar no mundo, uma vez que as exportações ucranianas permanecem bloqueadas pelo exército russo. Segundo Martin, uma das respostas está em criar um sétimo pacote de sanções contra a economia de Moscou.

Além de defender a adesão da Ucrânia na União Europeia, o premiê irlandês afirmou que está empenhado em investir nas investigações de crimes de guerra no país. Em pronunciamento, ele frisou que a ofensiva russa é uma violação do direito internacional e de "tudo o que a Irlanda representa".

"O uso do terror contra civis é um crime de guerra. E os responsáveis por essas ações, que deram essas instruções, certamente serão responsabilizados. É por isso que alocamos fundos adicionais para o tribunal internacional para garantir mais trabalho sobre esses crimes", disse Martin.

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Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), os quatro meses de batalha entre os países já resultaram na morte de 4,8 mil civis ucranianos, sendo 335 crianças. A maioria dos registros aconteceu em ataques com artilharia pesada em áreas residenciais, cenário considerado como "crime de guerra" pela lei internacional.

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