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Dez ministros e cinco governadores deixaram cargo para disputar eleições

Número ainda pode ser maior: autoridades têm até o fim do dia para se afastar das funções antes do sufrágio

Dez ministros e cinco governadores deixaram cargo para disputar eleições
Este sábado (2.abr) também marca o término para mudança de domicílio eleitoral | Antonio Augusto/Ascom/TSE
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Expira neste sábado (2.abr), o prazo para que governadores, prefeitos, secretários e ministros do governo se afastem de suas respectivas funções para disputarem as eleições de 2022. Pela lei, eles precisam deixar o cargo seis meses antes dos brasileiros irem às urnas.

No caso do Legislativo -- deputados federais e estaduais, além de senadores da República --, a dispensa não é necessária para concorrer a um novo mandato.

A medida tenta evitar o abuso de poder político durante o período eleitoral, é chamada de "desincompatibilização" segundo o calendário eleitoral divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Ainda segundo o calendário, este sábado também marca o término para mudança de domicílio eleitoral dos candidatos para a circunscrição na qual desejam concorrer. Os partidos políticos também têm até 23h59 para registrar os respectivos estatutos partidários no TSE.

Na última 5ª feira (31.mar), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se despediu dos ministros que devem entrar na corrida eleitoral este ano. A cerimônia no Palácio do Planalto também serviu para empossar os substitutos ministeriais.

Ministros que já desocuparam os cargos:

  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesae que deve concorrer à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro pelo PL;
  • Damares Alves, ex-ministra da Mulhere, Família e dos Direitos Humanos, sem cargo anunciado;
  • Flávia Arruda, ex-secretária de governo  que deve concorrer ao Senado pelo PL no Distrito Federal;
  • Gilson Machado, ex-ministros do Turismo, pré-candidato ao Senado pelo PL de Pernambuco;
  • João Roma, ex-ministro  da Cidadania, pré-candidato ao governo da Bahia pelo PL;
  • Onyx Lorenzoni, ex-ministro do Trabalho e Previdência, na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul pelo PL;
  • Rogério Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional, pré-candidato ao Senado pelo PL no Rio Grande do Norte;
  • Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura que lançou pré-candidatura ao Senado pelo PP no Mato Grosso do Sul.
  • Tarcísio Gomes de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura, pré-candidato para governador de São Paulo pelo PL;
  • Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, que deve se candidatar a deputado federal pelo PL de São Paulo;

Governadores que já deixaram os postos:

  • Flávio Dino, ex-governador do Maranhão pelo PSB, que deve concorrer à vaga de senador;
  • João Doria, ex-governador de São Paulo que deve concorrer à vaga de Presidência da República pelo PSDB;
  • Wellington Dias, ex-governador do Piauí pelo PT, que deve se candidatar à vaga de senador pelo mesmo estado;
  • Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul que ainda não informou o cargo a disputar em 2022;
  • Camilo Santana, governador do PT do Ceará, que deve concorrer ao Senado pelo mesmo estado;

Há previsão de renúncia de mais dois governadores:

  • O governador Renan Filho, do MDB de Alagoas, vai renunciar para se candidatar a senador.
  • Camilo Santana (PT-CE), pré-candidato a senador.
     
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