CoronaVac induz maior número de anticorpos em pessoas com hepatite B
Pacientes tem alta resposta imune e produção de anticorpos foi mantida após três meses
Um estudo desenvolvido por pesquisadores chineses revelou que a vacina contra covid-19 da CoronaVac induz maior produção de anticorpos em pacientes com hepatite B crônica do que em indivíduos saudáveis. A pesquisa, segundo os cientistas, reforça a segurança e eficácia do imunizante para pessoas com problemas no fígado.
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Participaram do estudo 362 pacientes adultos com hepatite crônica (sendo 48 com cirrose e 73 com replicação viral ativa) e 87 indivíduos saudáveis no grupo controle, que foram vacinados com duas doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac.
A taxa de soroconversão de anticorpos IgG foi similar entre os dois grupos após um, dois e três meses da segunda dose. O título de anticorpos, no entanto, foi menor nos pacientes com a infecção no primeiro mês, mas igualado ao dos indivíduos saudáveis a partir do segundo mês. No terceiro mês, esse valor era superior ao dos participantes saudáveis.
Além disso, os voluntários com hepatite crônica apresentaram um declínio mais lento de anticorpos ao longo do tempo do que as pessoas sem a doença. Também não houve diferença na resposta imune entre pacientes com e sem cirrose e com e sem replicação viral ativa.
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Todos os efeitos adversos relatados foram leves e a incidência de reações foi semelhante entre pacientes de controle (14% e 11,5%, respectivamente). Os sintomas mais comuns foram dor no local da injeção e fadiga.
