Casos de ômicron provocam poucas hospitalizações na África do Sul
Segundo autoridades, vacinação é o principal fator para que menos pacientes necessitem de oxigênio
As autoridades de saúde da África do Sul informaram, nesta 6ª feira (17.dez), que os casos de covid-19 relacionados à variante ômicron apresentam, até o momento, menos hospitalizações e mortes do que ondas de infecções registradas anteriormente no país. A nova cepa, detectada em novembro, é categorizada como "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi identificada em grande parte dos países.
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"As hospitalizações não aumentam em um ritmo tão dramático", disse Michelle Groome, integrante do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD, na sigla em inglês). "Estamos começando a ver alguns aumentos, mas aumentos relativamente pequenos nas mortes", acrescentou, ressaltando que os pacientes que precisam de oxigênio é menor na comparação com as internações registradas antes.
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Após a declaração, o ministro da Saúde da África do Sul, Joe Phaahla, reforçou que os dados não significam que a ômicron seja menos virulenta, e sim que as vacinas permitem evitar os casos graves. O governo sul-africano, no entanto, admite a preocupação com o constante aumento de novos casos da covid-19. Na última 4ª feira (15.dez), por exemplo, 24.785 ocorrências da doença foram registradas no país, maior número desde o início da pandemia.