Merendeira que salvou alunos no atentado de Suzano é vacinada
Silmara Moraes, da escola Raul Brasil, tomou a 1ª dose da vacina contra covid-19
Publicidade
A merendeira Silmara Moraes, 51 anos, que trabalha na Escola Estadual Raul Brasil, em São Paulo, recebeu a 1ª dose da vacina contra covid-19 neste sábado (10.abr). Ela foi a escolhida para ser a primeira vacinada do grupo dos profissionais de educação do estado.
Silmara ganhou notoriedade por, em 2019, ter ajudado 50 crianças a se esconderem na cantina da escola Raul Brasil durante um atentado. À época, dois ex-alunos invadiram o colégio e mataram dez estudantes.
A merendeira se mostrou feliz e agradeceu pelo convite. "Muito obrigada por ser a primeira pessoa a tomar vacina hoje. Eu estou muito agradecida", declarou. A vacina dos profissionais de educação também marca a reinauguração da escola.
O governador do estado, João Doria (PSDB), afirmou por rede social que a escola agora foi "reinaugurada com a mensagem de esperança da vacina do Butantan".
Em março de 2019, dois ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil invadiram o local em um atentado portando um revólver e uma machadinha. Encapuzados, os dois atiraram em alunos e funcionários da escola e depois tiraram a própria vida. Dez pessoas morreram na tragédia.
Os jovens tinham 25 e 17 anos, e tentaram imitar o massacre da escola americana Columbine, quando dois alunos assassinaram 13 pessoas e feriram outras 24.
Silmara ganhou notoriedade por, em 2019, ter ajudado 50 crianças a se esconderem na cantina da escola Raul Brasil durante um atentado. À época, dois ex-alunos invadiram o colégio e mataram dez estudantes.
A merendeira se mostrou feliz e agradeceu pelo convite. "Muito obrigada por ser a primeira pessoa a tomar vacina hoje. Eu estou muito agradecida", declarou. A vacina dos profissionais de educação também marca a reinauguração da escola.
O governador do estado, João Doria (PSDB), afirmou por rede social que a escola agora foi "reinaugurada com a mensagem de esperança da vacina do Butantan".
Massacre em Suzano
Em março de 2019, dois ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil invadiram o local em um atentado portando um revólver e uma machadinha. Encapuzados, os dois atiraram em alunos e funcionários da escola e depois tiraram a própria vida. Dez pessoas morreram na tragédia.
Os jovens tinham 25 e 17 anos, e tentaram imitar o massacre da escola americana Columbine, quando dois alunos assassinaram 13 pessoas e feriram outras 24.
Publicidade