Diretor do Butantan garante eficácia da CoronaVac contra variante sul-africana
Governo da África do Sul suspendeu o imunizante da AstraZeneca-Oxford após estudo indicar baixa eficácia em casos leves e moderados
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O governo do estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (8) que a CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, demonstrou bom desempenho de proteção em relação à variante sul-africana do vírus.
"É uma preocupação de todas as vacinas, mas, principalmente, daquelas que têm uma única proteína como antígeno, que é chamada proteína S", disse Dimas Covas, diretor do Butantan. Segundo ele, esse tipo de imunizante tem apresentado desempenho inferior, "principalmente com a cepa sul-africana".
Covas explicou que esse não é o caso da CoronaVac, que, por sua vez, funciona por meio do vírus inativado. "Já há testes contra estas duas variantes - a inglesa e a da África do Sul - e mostraram um bom desempenho", assegurou ele.
No último domingo (7), o governo do país africano decidiu suspender o uso da vacina da AstraZeneca-Oxford em razão de um estudo ter indicado que o imunizante foi pouco eficiente contra casos leves e moderados derivados da variante local.
Por outro lado, Dimas se mostrou mais precavido em relação à cepa brasileira. "Neste momento, estamos testando [a CoronaVac] contra a variante amazônica. Estamos fazendo com as amostras de soros de pessoas vacinadas no Brasil. Em breve, teremos os resultados", afirmou.
"É uma preocupação de todas as vacinas, mas, principalmente, daquelas que têm uma única proteína como antígeno, que é chamada proteína S", disse Dimas Covas, diretor do Butantan. Segundo ele, esse tipo de imunizante tem apresentado desempenho inferior, "principalmente com a cepa sul-africana".
Covas explicou que esse não é o caso da CoronaVac, que, por sua vez, funciona por meio do vírus inativado. "Já há testes contra estas duas variantes - a inglesa e a da África do Sul - e mostraram um bom desempenho", assegurou ele.
No último domingo (7), o governo do país africano decidiu suspender o uso da vacina da AstraZeneca-Oxford em razão de um estudo ter indicado que o imunizante foi pouco eficiente contra casos leves e moderados derivados da variante local.
Por outro lado, Dimas se mostrou mais precavido em relação à cepa brasileira. "Neste momento, estamos testando [a CoronaVac] contra a variante amazônica. Estamos fazendo com as amostras de soros de pessoas vacinadas no Brasil. Em breve, teremos os resultados", afirmou.
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