Teste mostra que 1 em cada 4 paulistanos já teve Covid-19
Inquérito mostra que diferenças sociais são ampliadas: mais pobres, menos escolarizados e pretos e pardos tem maior incidência
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A quarta fase do inquérito sorológico realizado em São Paulo mostra que um em cada quatro paulistanos já tiveram Covid-19. O estudo aponta que 26,2% dos adultos da cidade já foram infectados.
Isso significa que, a partir das amostras, 2,2 milhões de adultos contraíram a doença e tem os anticorpos do coronavírus no sangue. Em relação ao estudo anterior, é um número 8,3% maior ? o inquérito prévio anotou 17,9% da população.
Dados oficiais apontam que aproximadamente 353 mil paulistanos tiveram casos confirmados. Ou seja: o número total de adultos infectados pode ser seis vezes maior do que as confirmações.
Os pesquisadores coletaram 1.129 amostras de sangue entre 1º e 10 de outubro. Além do inquérito, realizado de forma aleatória em residências sorteadas, o levantamento também apontou as discrepâncias de renda, escolaridade e cor dos infectados.
Pessoas mais pobres, com renda menor de R$ 3349, tem incidência maior: 30,4%. Por outro lado, os que tem renda mais alta representam 21,6%. O dado econômico segue a tendência das últimas pesquisas: quanto menor a renda, maior exposição ao coronavírus e maior chance de infecção.
A escolaridade é outro fator: 35,8% possuem até o ensino fundamental completo. Os que tem ensino superior representam 16%.
O recorte econômico também encontra eco no recorte por cor: a incidência do vírus é maior na população preta e parda, com 31,6%, enquanto brancos representam 20,9%.
Isso significa que, a partir das amostras, 2,2 milhões de adultos contraíram a doença e tem os anticorpos do coronavírus no sangue. Em relação ao estudo anterior, é um número 8,3% maior ? o inquérito prévio anotou 17,9% da população.
Dados oficiais apontam que aproximadamente 353 mil paulistanos tiveram casos confirmados. Ou seja: o número total de adultos infectados pode ser seis vezes maior do que as confirmações.
Os pesquisadores coletaram 1.129 amostras de sangue entre 1º e 10 de outubro. Além do inquérito, realizado de forma aleatória em residências sorteadas, o levantamento também apontou as discrepâncias de renda, escolaridade e cor dos infectados.
Pessoas mais pobres, com renda menor de R$ 3349, tem incidência maior: 30,4%. Por outro lado, os que tem renda mais alta representam 21,6%. O dado econômico segue a tendência das últimas pesquisas: quanto menor a renda, maior exposição ao coronavírus e maior chance de infecção.
A escolaridade é outro fator: 35,8% possuem até o ensino fundamental completo. Os que tem ensino superior representam 16%.
O recorte econômico também encontra eco no recorte por cor: a incidência do vírus é maior na população preta e parda, com 31,6%, enquanto brancos representam 20,9%.
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