Contra sanções, Rússia ameaça cortar fornecimento de gás na Europa
Segundo vice primeiro-ministro russo, medida teria "consequências catastróficas" para o mercado global
A Rússia ameaçou a cortar o fornecimento de gás natural na Europa. A declaração, dada em discurso pelo vice primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, seria uma retaliação aos Estados Unidos e aliados, caso suspendam a compra de petróleo do país, que é o principal fornecedor europeu. Nesta 3ª feira (08.mar), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o banimento das importações.
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"Está absolutamente claro que a rejeição do petróleo russo vai levar a consequências catastróficas para o mercado global", afirmou Novak na 2ª feira (07.mar). O político classificou a subida de preços como "imprevisível", e que a suspensão poderia fazer com que o barril fosse comercializado a US$ 300, cerca de R$ 1.526,91, ou mais.
Segundo Novak, o gasoduto Nord Stream 1 pode ser o alvo das retaliações. A tubulação, por sua vez, é responsável por distribuir até 55 bilhões de metros cúbicos do produto da Rússia para a Alemanha.
A suspensão da compra da produção russa já havia sido discutida por líderes da União Europeia, mas não foi aprovada até que fontes alternativas sejam definidas. Até o momento, países da Europa continuam comprando o gás russo, ao mesmo momento em que intensificam as sanções contra o Kremlin.
