Lula elogia trabalho de Haddad e líderes do Congresso na aprovação de pautas econômicas: "Extraordinário"
Presidente também criticou OCDE por previsão tímida de crescimento para o Brasil em 2024 e diz que país vai "provar que erraram"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou, nesta 3ª feira (19.dez), o "trabalho extraordinário" do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e dos líderes do Congresso Nacional na aprovação das pautas econômicas ao longo de 2023, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.
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"Agradeço a Deus por este ano. Acho que o governo tem ido muito bem, os ministros estão todos muito dedicados, acho que o trabalho que os líderes fizeram, que o Haddad fez no Congresso Nacional foi extraordinário para a gente conseguir aprovar tudo o que está sendo aprovado", disse o presidente.
Lula afirmou que a aprovação da reforma tributária em um regime democrático é uma novidade no Brasil e que ficou feliz pelo governo ter conseguido isso com o Congresso.
"Fazer uma política tributária no regime democrático é novidade no Brasil, mas nós conseguimos isso. Mas isso não resolve todos os problemas. Só que é um passo gigantesco para que o Brasil volte a ser um país civilizado, com crescimento econômico, distribuição de renda e melhora na qualidade de vida das pessoas", destacou.
Durante a live, o presidente também exaltou a queda do desemprego, o crescimento do Brasil e disse ter ficado irritado com uma manchete sobre a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O órgão prevê crescimento tímido do Brasil na economia em 2024, de 1,8%.
“Eu vi uma manchete que me deixou irritado. Vi uma manchete da OCDE fazendo julgamento da economia brasileira. Eu quero até aproveitar essa gravação aqui para dizer para o pessoal da OCDE que, quando chegar no final do próximo ano, eu vou convidar vocês para tomar um café comigo para provar que vocês erraram com relação à previsão que vocês fizeram do Brasil. Como vocês dão palpite se vocês não sabem?", disse Lula.
Ele também citou ter vivido uma situação semelhante no começo deste ano com a presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, que também lhe abordou com previsões pessimistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
"Em janeiro desse ano, eu tava em Hiroshima e a presidente do FMI disse que o Brasil ia crescer 0,8% neste ano, e eu respondi que ela estava enganada, que o Brasil ia crescer mais. Agora estive na Índia, eu encontrei com ela e disse: Eu não falei?", afirmou o presidente. No acumulado dos nove primeiros meses de 2023, o Brasil cresceu 3,2%.
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