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No Planalto, Lula é pressionado a dar uma resposta mais dura a Maduro

Presidente brasileiro é aconselhado a informar ao venezuelano que avanço na Guiana o deixará isolado

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Lula e Maduro | Presidência
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Integrantes do núcleo duro do Planalto defendem que o presidente Lula informe ao venezuelano Nicolás Maduro sobre o risco de isolamento com a invasão da Guiana. O gesto serviria como uma resposta mais dura do brasileiro.

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Reunião no Planalto: Lula se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e com o ex-chanceler Celso Amorim. O tema da conversa foi a tensão provocada pelo presidente venezuelano, um antigo aliado do petista.

Bastidores: mesmo com o envio de blindados para Roraima, fronteira da região em conflito, o governo não acreditava no avanço da guerra. Por dois motivos:

  • Maduro não conseguiria buscar o apoio efetivo da Rússia, fornecedora de armas para Venezuela, por causa da atenção voltada para a guerra com a Ucrânia.
  • A forte presença de britânicos na Guiana. O Reino Unido dominou o território até 1966. Além disso há o receio de um avanço norte-americano na região, com instalação de uma base. 

Entenda o caso: no último domingo (3.dez), eleitores venezuelanos foram às urnas e decidiram pela redefinição da fronteira do país com a Guiana. A região em disputa tem 160 quilômetros quadrados, considerada rica em pedras preciosas.

Os últimos movimentos: desde o resultado do plebiscito, Maduro vem numa escalada sem precedentes. Nesta 3ª feira (5.dez), o venzuelano divulgou novo mapa da Venezuela com parte da Guiana. Ele também apresentou projeto que regulamenta a formação do novo estado.

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