Conselhão vai propor plano para recuperar áreas degradadas
Ministros se reuniram em Bélem (PA) antes da Cúpula da Amazônia
O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, vai apresentar uma proposta para recuperar terras degradadas em um prazo de 60 dias. O anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria Institucional, Alexandre Padilha, que coordena o Conselhão, em um encontro nesta 6ª feira (4.ago) em Belém (PA).
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A ideia é aumentar a produtividade da agricultura brasileira sem derrubar a floresta. "A Amazônia é um grande ativo para o desenvolvimento do Brasil", frisou Padilha. O ministro ressaltou que a nova versao do Conselhão, reativado em março deste ano, tem grande representatividade de empresários e da sociedade amazônica.
O encontro desta 6ª feira é uma prévia da Cúpula da Amazônia, que vai reunir presidentes dos países amazônicos em 8 e 9 de agosto. O Conselhão é responsável por assessorar o presidente da República na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento.
Bolsa verde
Durante o evento, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo destinou R$ 200 milhões para garantir o programa Bolsa Verde, que vai destinar R$ 600 a cada 3 meses para familias que vivem em reservas na região. O valor se soma a outros benefícios, como o do Bolsa Família.
Segundo Marina, o governo quer criar um "novo ciclo de prosperidade" com proteção da floresta. Ela ressaltou que a Cúpula da Amazônia quer garantir a proteção de toda a floresta, não só a da área brasileira. "A Amazônia é responsável pelas chuvas produzidas para toda a América do Sul", explicou Marina.