Ministro da Defesa e chefes das Forças Armadas participam de audiência na Câmara
Comandante do Exército afirmou, durante a sessão, que considera constitucional a prisão de Mauro Cid
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os três chefes das Forças Armadas participaram, nesta 4ª feira (17.mai), de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Aos parlamentares, Múcio defendeu que a política não pode entrar nos quartéis, e que quem fizer essa opção não poderá mais atuar na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica. O ministro afirmou ainda que está conseguindo despolitizar as forças depois da gestão de Jair Bolsonaro.
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"A atividade político-partidária anda longe dos quartéis, como deve ser. Nossos militares possuem elevado grau de disciplina. Têm comandantes competentes e comprometidos, que lideram com responsabilidade seus subordinados. O Ministério da Defesa pertence ao Brasil", declarou Múcio.
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, destacou, durante a audiência, que a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi constitucional e seguiu o roteiro previsto quando militares estão sob suspeição. No fim da reunião, o ministro da Defesa também defendeu a legalidade da prisão.
"O general, que é comandante do Exército, respondeu muito bem que cumpriu determinação da Justiça. Contra a determinação da Justiça... você não pode ser contra", acrescentou Múcio.
Mauro Cid é suspeito de falsificar comprovantes de vacinação contra a covid-19 antes do fim do governo Jair Bolsonaro. Além dele, outros cinco aliados do ex-presidente estão presos por suspeita de participação no esquema. Outro foi alvo de busca e apreensão.
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