Governo confirma participação de Lula em cúpula do G7
Evento ocorrerá em Hiroshima, no Japão, a partir de 19 de maio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aceitou o convite do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, para participar da cúpula do G7 que ocorrerá na cidade japonesa de Hiroshima neste mês. Em nota divulgada nesta 6ª feira (5.mai), o Itamaraty diz que Lula participará do engajamento externo da cúpula, nos dias 20 e 21.
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Conforme o governo japonês, fala o Itamaraty, "além dos demais países do G7 e do Brasil, foram convidados para a reunião Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e Vietnã, além de representantes das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Agência Internacional de Energia, da Organização Mundial de Saúde, da Organização Mundial do Comércio e da União Europeia".
O G7 é formado pelos sete países mais industrializados do mundo: França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá. A cúpula em Hiroshima vai de 19 a 21 de maio.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirma que este compartilha valores que congregam as nações do G7, "como o fortalecimento da democracia, a modernização econômica e a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos". Além disso, ressalta, "mantém com seus membros permanente coordenação sobre temas da agenda internacional, seja de forma bilateral, seja no âmbito do G20 e de organismos internacionais nos quais o Brasil e os membros do G7 interagem".
Esta será sétima participação de Lula em cúpulas do Grupo dos 7. Ele esteve nas de Évian-les-Bains, a convite da França (2003); de Gleneagles, a convite do Reino Unido (2005); de São Peterburgo, a convite da Rússia, então membro do G8 (2006); de Heiligendamm, a convite da Alemanha (2007); de Hokkaido, a convite do Japão (2008); e de L?Aquila, a convite da Itália (2009).
De acordo com o comunicado do Itamaraty, no segmento de engajamento externo da cúpula deste mês deverão ser discutidos "os desafios enfrentados pela comunidade internacional em temas como paz e segurança, saúde, desenvolvimento, questões de gênero, clima, energia e meio ambiente".
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