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GSI estuda uso de reconhecimento facial para aumentar segurança no Planalto

A ideia é atualizar as câmeras existentes, mas o uso da tecnologia causa polêmica na esquerda e em universidades

GSI estuda uso de reconhecimento facial para aumentar segurança no Planalto
Palácio do Planalto
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O Gabinete de Segurança Institucional prepara uma ofensiva para reforçar a segurança no Palácio do Planalto, depois que golpistas conseguiram acessar com facilidade o prédio principal, na tarde de domingo (8.jan). A ideia é fazer o uso do recurso de reconhecimento facial, o que facilitará a confirmação da identidade de quem ingressar no local.

Antes dos ataques de domingo, os visitantes faziam a identificação na portaria e precisavam tirar uma foto. No entanto, o sistema atual não permite que os cadastrados sejam identificados pelo rosto. O GSI planeja que isso passe a ser possível com a ajuda da inteligência artificial e o uso de algoritmos para identificar uma pessoa pelo rosto.

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O sistema é capaz de ler as características físicas através de uma câmera e detectar pontos específicos, como tamanho do nariz, distância entre os olhos e formato da boca para saber se a pessoa é mesmo quem diz ser. Se esse tipo de monitoramenteo tivesse funcionando no domingo, os responsáveis pelos atos golpistas seriam identificados com mais facilidade.

O GSI reforçou a segurança depois dos atos e militares de batalhões responsáveis pela segurança do Planalto reforçaram a escolta, na tarde desta 4ª feira, por causa da possibilidade de novos atos, como os de domingo. Desde o início do atual governo, 170 novos oficiais, sargentos, cabos e soldados do Gabinete de Segurança Institucional da gestão Bolsonaro foram exonerados da função. 

Polêmica
O reconhecimento facial é assunto controverso dentro de setores da esquerda e das universidades. Uma das questões é se há conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), uma vez que trata da coleta de dados sensíveis e da privacidade das pessoas. No Brasil, não há legislação sobre o uso desse tipo de tecnologia.

Outro ponto que levanta discussão trata da possibilidade de reforçar a discriminação e o preconceito, devido a falhas cometidas pela tecnologia. Por esse motivo, diversos países já proibiram a utilização do reconhecimento facial na segurança pública.

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