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Lula toma posse neste domingo, pela 3ª vez, como Presidente da República

A programação começa às 14h na Catedral, depois Congresso e encerra no Planalto

Lula toma posse neste domingo, pela 3ª vez, como Presidente da República
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, tomam posse neste domingo (1º.jan). Este será o terceiro mandato de Lula. Ele venceu a disputa no segundo turno com 60.345.999 votos válidos (50,90%). O ex-presidente Jair Bolsonaro, que tentou a reeleição, teve 58.206.354 votos válidos (49,10%).

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A organização do "Festival do Futuro" -- como foi batizada a festa da posse -- espera cerca de 300 mil pessoas na Esplanada neste domingo. Na praça dos Três Poderes, o público será restrito a 30 mil pessoas. Essa foi mais uma das medidas adotadas para garantir a segurança pública.

A posse começa às 14h20, na Catedral. E vai até às 18h com a recepção das delegações estrangeiras no Palácio do Itamaraty. Veja a programação:

  • 14h - Lula e Alckmin se deslocam até a Esplanada dos Ministérios
  • 14h20 - Presidente e vice eleitos chegam à Catedral Metropolitana de Brasília
  • 14h30 - Lula e Alckmin desfilam, acompanhados das mulheres, pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional
  • 14h40 - Lula, Janja, Geraldo Alckmin e Lu Alckmin chegam ao Congresso Nacional
  • 15h - Sessão solene de posse no Congresso, com duração prevista de 50 minutos
  • 16h05 - Presidente e vice recebem honras militares e acompanham a execução do Hino Nacional na saída do Congresso
  • 16h20 - Lula e Alckmin chegam ao Palácio do Planalto, onde sobem a rampa. Lula recebe a faixa presidencial e discursa no Parlatório. Em seguida, o presidente dá posse a ministros e pode assinar os primeiros atos
  • 18h - Jantar com autoridades estrangeiras no Palácio Itamaraty, sede do Palácio das Relações Exteriores

Terceiro mandato

Com 77 anos, o presidente Lula volta a comandar o Palácio do Planalto, cinco anos depois de ter sido preso no âmbito da operação Lava Jato. O petista ficou 19 meses detido na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba. Em 2021, Lula recuperou os direitos políticos, após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar parcial a atuação do então juiz federal Sérgio Moro na condução da força tarefa da Lava Jato. A decisão abriu caminho para que as condenações de Lula fossem anuladas.

O ano de 1984 é considerado um dos marcos na carreira política de Lula. Ele foi uma das lideranças da campanha das Diretas Já para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição Federal de 1988.

Uma publicação da Agência Brasil lembrou que com "liderança nacional consolidada, Lula foi lançado pelo PT para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, para Fernando Collor de Mello, por pequena diferença de votos".

O texto da Agência Brasil segue informando que "dois anos depois, Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que culminou no impeachment de Collor. Em 1994 e 1998, Lula voltou a ser candidato a presidente, sendo derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas duas ocasiões".

Em 2002, por meio de uma inédita aliança política, o PT aprovou uma coligação política que incluía PL, PCdoB, PCB e PMN, lançando Lula novamente a presidente, tendo como vice-presidente na chapa o senador José Alencar (PL), de Minas Gerais, um dos maiores empresários do país, explicou a Agência.

Em 27 de outubro de 2002, Lula obtém quase 53 milhões de votos e se elege pela primeira vez presidente da República. A Agência Brasil ressaltou que o mandato dele "foi marcado pela ampliação de programas sociais e expansão nas áreas de educação e saúde, além de uma política de valorização do salário mínimo"

Uma das principais marcas da gestão Lula foi a redução da miséria no país. Em 2006, Lula e José Alencar são reeleitos e terminam o mandato, em 2010, com a maior aprovação de um governo da história do país, superior a 80%. Essa popularidade impulsionou a eleição de Dilma Rousseff (PT), que era a principal ministra de Lula, e foi eleita a primeira mulher presidente da história do país, apontou a Agência Brasil.

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