Bolsonaro afirma que possível suspensão de Telegram é "covardia"
Segundo presidente, governo "está tratando o assunto" da desinformação
Durante uma conversa com seus apoiadores o presidente Jair Bolsonaro (PL), comunicou nesta 5.ª feira (27 jan.), que o governo está acompanhando as discussões sobre o aplicativo Telegram. A possível suspensão do aplicativo está sendo analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral em São Paulo e pelo Ministério Público Federal.
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"A gente está vendo aqui. Covardia o que estão querendo fazer com o Brasil, né? Covardia", disse o presidente a apoiadores. Em seguida, uma mulher afirmou que estão tentando "cortar" a comunicação da população, ao que o presidente apenas disse: "Não vou responder. Está tratando o assunto."
Caso
O canal do presidente Bolsonaro tem mais de 1 milhão de participantes; o de Flávio Bolsonaro, 92,2 mil inscritos; o de Eduardo Bolsonaro, 52,5 mil; e o de Carlos, 70,7 mil. Juntos a família Bolsonaro possui 1,2 milhão de pessoas alcançadas.
No fim do ano passado, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, enviou ao diretor-executivo da empresa, Pavel Durov, um pedido de reunião para discutir formas de cooperação para combater a desinformação.