Vacinação de crianças estará vinculada a prescrição médica, diz Queiroga
Segundo o ministro, os pequenos de 5 a 11 anos constituem "um público sensível"
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na noite desta 5ª feira (23.dez) que, pela recomendação do Ministério da Saúde a ser colocada em consulta pública -- que estava prevista para ter início nesta antevéspera de Natal --, a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos depende da assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido pelos pais e de prescrição médica. A declaração foi dada em entrevista coletiva no Ministério da Saúde.
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"Nós nos comprometemos a colocar no ar hoje os termos da recomendação do ministério. O que vai ser colocado em consulta pública é a recomendação do ministério, para ouvirmos a opinião da sociedade, depois vamos realizar uma audiência pública, chamando especialistas para discutir esse assunto em alto nível e conseguirmos uma posição que a sociedade brasileira contribua e que tenhamos bastante transparência nesse processo", pontuou Queiroga.
Ainda de acordo com o ministro, as crianças constituem "um público sensível". "E os dados, pelo menos do estudo principal, que embasou essas aprovações [da vacina para esse público], ainda são dados iniciais. Então, dada a sensibilidade do caso, nosso entendimento é um entendimento muito parecido com o que acontece na Alemanha, onde há recomendação médica, onde se contempla os casos que tem comorbidades, e se respeita decisão dos pais", completou.
O governo prevê que, se a consulta pública corroborar sua recomendação, a aplicação da vacina da Pfizer em crianças será aprovada pelo Ministério da Saúde em 5 de janeiro. O Executivo garante ainda que, uma vez aprovada, o início da vacinação do público de 5 a 11 anos começaria em um prazo "bastante curto". A ideia da pasta da pasta da saúde também é contemplar crianças com comorbidades como prioritárias na campanha.
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