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Bolsonaro diz que Petrobras é estatal que "só dá dor de cabeça"

Em entrevista, presidente afirma que privatização está "no radar"

Bolsonaro diz que Petrobras é estatal que "só dá dor de cabeça"
Bolsonaro diz que Petrobras é estatal que só dá dor de cabeça
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a Petrobras nesta 4ª feira (27.out). Segundo ele, a estatal "só dá dor de cabeça" e beneficia somente os acionistas. Em entrevista à Jovem Pan, o chefe do Executivo reafirmou que deseja privatizar a empresa. 

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"O combustivel está subindo no mundo todo, aqui está subindo menos. Alguns dizem que a culpa é minha. Eu posso interferir na Petrobras? Eu vou responder processo, o presidente da Petrobras vai acabar sendo preso", disse Bolsonaro. "Nós vamos partir para uma maneira de nós quebrarmos mais o monopólio, quem sabe até botar no radar da privatização. É o que queremos", acrescentou. 

A declaração é feita após o anúncio de um novo aumento no preço dos combustíveis e sob a pressão de uma possível nova greve de caminhoneiros que, dentre as reinvindicações, querem a redução do preço do diesel. 

Bolsonaro elogiou o governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) por ter anunciado o congelamento do ICMS do diesel em seu perfil oficial no Twitter. "Eu quero cumprimentar o governador Zema. Ele tem a noção que o diesel interfere mais ainda na vida de todos nós, encarece tudo. Aumenta o diesel, vem a inflação", disse. 

Fome e PEC dos precatórios 

Ainda nesta 4ª feira, o chefe do Executivo falou sobre as imagens que circularam nas últimas semanas de brasileiros procurando por alimento em caminhões de lixo. Bolsonaro culpou a "política do fique em casa". 

"É uma imagem que choca a gente. Nós sabemos do problema, que tem aumentado a inflação de gênero alimentício, consequência da política do 'fique em casa a economia a gente vê depois', mas não basta eu falar isso, eu tenho que buscar alternativas", declarou. 

O mandatário comentou também sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Precatórios. "A gente tem que negociar esse pagamento, não tem como pagar essa dívida. [...] Então começamos a buscar altenativas, uma é renegociar os precatórios, não quero entrar em detalhe, esse precatório é uma brincadeira, para ser educado aqui."

A Comissão Especial da Câmara aprovou na última semana o texto-base da PEC. A medida prevê mudanças para o pagamento de dívidas do governo federal com funcionários públicos, e veio com a proposta de abrir espaço no orçamento para aumento do valor do programa assistencial Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família.

Com a mudança, o governo espera diminuir o valor que deve ser utilizado para pagar os precatórios em 2022, e, assim, permitir uma mudança orçamentária para bancar os R$ 400 do benefício. A proposta também altera a regra de correção do teto de gastos, o que flexibiliza o limite de gastos para o próximo ano.

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