Vídeo: Zé Trovão pede perdão por sua atitude
Caminhoneiro bolsonarista pede perdão por "palavras duras" neste sábado (11.set)
Foragido há quase duas semanas, o líder caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, afirmou neste sábado (11.set) que jamais quis "criar um desequilíbrio sobre o nosso país" e que o objetivo sempre foi "colocar um equilíbrio sobre os poderes". A declaração é feita dois dias depois do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgar carta à Nação recuando em seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Acusado de incitar atos violentos e antidemocráticos no Brasil, o caminhoneiro bolsonarista pediu perdão por sua atitude em vídeo divulgado no aplicativo de mensagens Telegram. Ele teve sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no último dia 1º de setembro.
"Eu quero deixar um alerta, se em algum momento uma de minhas palavras foi muito dura, que trouxe uma impressão errada, eu peço perdão porque nós jamais, jamais pensamos em nenhum momento em criar um desequilíbrio sobre o nosso país. Tudo que nós queríamos era totalmente o contrário. É colocar um equilíbrio sobre os poderes, eu acredito que isso vai acontecer", afirmou.
Na 6ª feira (10.set), o ministro Edson Fachin, do STF, negou um pedido de habeas corpus a Zé Trovão, que está no México e ainda não foi capturado pela polícia. No vídeo publicado na manhã deste sábado, ele reforçou seu apoio a Bolsonaro e avaliou a atuação do chefe do Executivo como "grandiosa".
"Como é possível mudar o Brasil? Com essas pequenas atitudes que já estão sendo tomadas pelo presidente, conduzindo a nossa nação de uma maneira muito grandiosa. Então, para você que ainda se sente um pouco chateado ou para você que ainda não conseguiu entender, eu te peço de todo meu coração: siga, siga essas orientações que o chefe dessa nação está fazendo. Com certeza o Brasil verá uma grande diferença daqui pra frente", disse.
O caminhoneiro declarou ainda estar sofrendo diversos ataques nas redes sociais "de pessoas que se dizem de direita".
"Eu não me preocupo com isso, o que me importa é o pensamento de cada brasileiro que sabe que eu estou aqui e continuarei lutando pelo nosso país de uma maneira democrática", completou.