Bolsa Família "turbinado" deve começar em agosto, diz ministro
O benefício atenderá a mais pessoas e terá valor maior; o nome também mudará
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O governo federal pretende começar a pagar um Bolsa Família mais graúdo em agosto, assim que terminar o pagamento da segunda rodada do auxílio emergencial. É o que diz o ministro da Cidadania, João Roma, em entrevista exclusiva ao SBT News. A ideia é atender a um número maior do que os atuais 14,2 milhões de famílias e com valores que vão acima do teto, hoje em pouco mais de R$ 200.
De acordo com o ministro, este é um pedido expresso do presidente Jair Bolsonaro. "Praticamente em todas as reuniões que eu tive com o presidente, ficou muito claro o interesse dele de ampliar e fortalecer o programa."
João Roma assumiu a pasta da Cidadania em fevereiro e tem como missão conseguir tirar do papel esta ampliação do Bolsa Família que o governo federal tenta viabilizar há mais de um ano. O projeto chegou a ter dois nomes provisórios distintos, "Renda Brasil" e "Renda Cidadã". A ideia acabou não avançando porque, até hoje, não se conseguiu apontar de onde sairiam os recursos extras para turbinar o programa social. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já apresentou várias ideias a Bolsonaro, que rechaçou todas. Parlamentares também estão trabalhando para conseguir encontrar uma saída fiscal para reforçar o benefício e seguem em diálogo com o Executivo.
O ministro disse ao SBT News que também tem conversado diretamente com o ministério da Economia e que, embora haja momentos "tensos" nas negociações entre as duas pastas, o diálogo tem avançado.
Assista abaixo à íntegra da entrevista.
A nova rodada do auxílio emergencial para ajudar pessoas em dificuldade durante a pandemia de covid-19 vai começar a ser paga no início de abril para quem já está inscrito no cadastro único do governo federal e para os trabalhadores informais que receberam o benefício no ano passado pela conta digital Caixa Tem. Os beneficiários do Bolsa Família vão receber o auxílio a partir de 16 de abril, seguindo o calendário normal de pagamentos.
Quem não obteve o auxílio emergencial no ano passado, a princípio, não poderá receber neste ano. Mas Roma revelou que o governo ainda estuda a possibilidade de conseguir incluir novos cadastros. "Nós estamos estudando algum mecanismo de, caso tenha finalizado o seguro desemprego ou em outras circunstâncias, havendo disponibilidade de recursos, inserir novos cadastros."
O valor do auxílio emergencial vai variar entre R$ 150 e R$ 375 e será pago por quatro meses - de abril a julho.
"Na sequência [do auxílio emergencial], vamos nos dedicar à reestruturação do Bolsa Família. Reestruturação essa que nós almejamos a ampliação e o fortalecimento do programa, tanto em níveis financeiros, ampliando o valor do pagamento do programa, como também buscando ampliar as políticas de assistência social para esse público mais vulnerável do Brasil", afirmou Roma.
De acordo com o ministro, este é um pedido expresso do presidente Jair Bolsonaro. "Praticamente em todas as reuniões que eu tive com o presidente, ficou muito claro o interesse dele de ampliar e fortalecer o programa."
João Roma assumiu a pasta da Cidadania em fevereiro e tem como missão conseguir tirar do papel esta ampliação do Bolsa Família que o governo federal tenta viabilizar há mais de um ano. O projeto chegou a ter dois nomes provisórios distintos, "Renda Brasil" e "Renda Cidadã". A ideia acabou não avançando porque, até hoje, não se conseguiu apontar de onde sairiam os recursos extras para turbinar o programa social. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já apresentou várias ideias a Bolsonaro, que rechaçou todas. Parlamentares também estão trabalhando para conseguir encontrar uma saída fiscal para reforçar o benefício e seguem em diálogo com o Executivo.
O ministro disse ao SBT News que também tem conversado diretamente com o ministério da Economia e que, embora haja momentos "tensos" nas negociações entre as duas pastas, o diálogo tem avançado.
Assista abaixo à íntegra da entrevista.
AUXÍLIO EMERGENCIAL - SEGUNDA RODADA
A nova rodada do auxílio emergencial para ajudar pessoas em dificuldade durante a pandemia de covid-19 vai começar a ser paga no início de abril para quem já está inscrito no cadastro único do governo federal e para os trabalhadores informais que receberam o benefício no ano passado pela conta digital Caixa Tem. Os beneficiários do Bolsa Família vão receber o auxílio a partir de 16 de abril, seguindo o calendário normal de pagamentos.
Quem não obteve o auxílio emergencial no ano passado, a princípio, não poderá receber neste ano. Mas Roma revelou que o governo ainda estuda a possibilidade de conseguir incluir novos cadastros. "Nós estamos estudando algum mecanismo de, caso tenha finalizado o seguro desemprego ou em outras circunstâncias, havendo disponibilidade de recursos, inserir novos cadastros."
O valor do auxílio emergencial vai variar entre R$ 150 e R$ 375 e será pago por quatro meses - de abril a julho.
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