Documento assinado por secretária de Pazuello contradiz fala do ministro
Ofício diz que Ministério da Saúde orientou uso de remédios - o que Pazuello nega
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Um documento que saiu de dentro do Ministério da Saúde contraria a declaração proferida pelo ministro Eduardo Pazuello na 2ª feira (19.jan) a respeito do uso de medicamentos contra covid-19.
Em entrevista coletiva, o ministro disse nunca ter recomendado o uso de qualquer medicamento contra a doença causada pelo coronavírus. A frase é contrariada por um ofício enviado em 7 de janeiro pela secretária de gestão do Trabalho e Educação da Saúde, Mayra Pinheiro, para a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, onde ela pedia que profissionais da saúde fossem autorizados a fazer visitas às Unidades Básicas de Saúde em 11 de janeiro, quando o Pazuello esteve na capital do Amazonas.
O ofício foi revelado em reportagem da Folha de S. Paulo e, depois, obtido pelo SBT News,
No documento, Mayra Pinheiro refere-se ao chamado tratamento precoce como "forma de diminuir o número de internamentos e óbitos" por causa da covid-19 e - em contradição direta ao discurso de Pazuello - faz menção a "medicações antivirais orientadas pelo Ministério da Saúde". Diz ainda que há comprovação científica da eficácia destes remédios.
Pinheiro conclui dizendo ser "inadmissível" a não adoção do uso dos remédios diante da gravidade da situação em Manaus. Uma semana depois do documento ser enviado, começou a faltar oxigênio para os pacientes nas unidades de saúde - não só na capital do Amazonas, mas também no interior do Estado.
Em entrevista coletiva, o ministro disse nunca ter recomendado o uso de qualquer medicamento contra a doença causada pelo coronavírus. A frase é contrariada por um ofício enviado em 7 de janeiro pela secretária de gestão do Trabalho e Educação da Saúde, Mayra Pinheiro, para a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, onde ela pedia que profissionais da saúde fossem autorizados a fazer visitas às Unidades Básicas de Saúde em 11 de janeiro, quando o Pazuello esteve na capital do Amazonas.
O ofício foi revelado em reportagem da Folha de S. Paulo e, depois, obtido pelo SBT News,
No documento, Mayra Pinheiro refere-se ao chamado tratamento precoce como "forma de diminuir o número de internamentos e óbitos" por causa da covid-19 e - em contradição direta ao discurso de Pazuello - faz menção a "medicações antivirais orientadas pelo Ministério da Saúde". Diz ainda que há comprovação científica da eficácia destes remédios.
Pinheiro conclui dizendo ser "inadmissível" a não adoção do uso dos remédios diante da gravidade da situação em Manaus. Uma semana depois do documento ser enviado, começou a faltar oxigênio para os pacientes nas unidades de saúde - não só na capital do Amazonas, mas também no interior do Estado.
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