Pazuello diz que vai tomar a vacina contra a Covid-19
Em entrevista exclusiva ao SBT News, ministro afirma que tomará qualquer imunizante registrado
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu nesta 6ª feira (18 dez) que a vacina é "peça fundamental" para o controle da contaminação por Covid-19 e disse, em entrevista exclusiva ao SBT News, que tomará a vacina de qualquer fabricante, desde que seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Desde que registrada pela Anvisa, garantida a eficácia e, da mesma forma como cada médico prescreve um medicamento para aquele paciente, as pessoas também podem observar as diferentes marcas e diferentes tecnologias que estão ali", afirmou Pazuello. Com 57 anos, o ministro afirmou que irá para a fila da imunização quando chegar a sua vez, o "momento certo".
Na 5ª feira (17 dez), o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou, por 10 votos a 1, a aplicação de medidas restritivas para brasileiros que se recusarem a tomar a vacina. Os magistrados entenderam que a vacinação obrigatória não implica em ser forçada, ou seja, a população não poderá ser coagida para aderir à campanha de vacinação.
Questionado, Pazuello disse à reportagem que viu com "naturalidade" a decisão da Corte e que os ministros apenas "ratificaram" o que já estava previsto por lei: "Vejo com muita naturalidade, porque já estava previsto por lei. Só está sendo ratificada e define que o Ministério Saúde ainda vai dizer... cabe a nós, em princípio, colocar quais serão essas restrições, e onde seria restrito uma pessoa que não tem vacina ir. São cláusulas que já acontecem naturalmente".
O ministro negou ainda que a decisão do Supremo seja uma derrota do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e reforçou que a prevenção continua sendo voluntária. "Ninguém vai tirar você da sua casa para se vacinar".
"Desde que registrada pela Anvisa, garantida a eficácia e, da mesma forma como cada médico prescreve um medicamento para aquele paciente, as pessoas também podem observar as diferentes marcas e diferentes tecnologias que estão ali", afirmou Pazuello. Com 57 anos, o ministro afirmou que irá para a fila da imunização quando chegar a sua vez, o "momento certo".
Questionado, Pazuello disse à reportagem que viu com "naturalidade" a decisão da Corte e que os ministros apenas "ratificaram" o que já estava previsto por lei: "Vejo com muita naturalidade, porque já estava previsto por lei. Só está sendo ratificada e define que o Ministério Saúde ainda vai dizer... cabe a nós, em princípio, colocar quais serão essas restrições, e onde seria restrito uma pessoa que não tem vacina ir. São cláusulas que já acontecem naturalmente".
O ministro negou ainda que a decisão do Supremo seja uma derrota do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e reforçou que a prevenção continua sendo voluntária. "Ninguém vai tirar você da sua casa para se vacinar".
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