Brasil vai trabalhar pela "redemocratização" da Venezuela, diz chanceler
Ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, criticou as eleições e disse que o pleito foi "uma farsa"
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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, comentou sobre a eleição parlamentar na Venezuela no último domingo (6.dez). No Twitter, o chanceler afirmou que Nicolás Maduro tenta legitimar-se, disse que o pleito teve baixa participação e que o Brasil vai trabalhar pela redemocratização da Venezuela.
O Itamaraty divulgou nesta segunda-feira (7.dez) uma declaração conjunta sobre a Venezuela, assinada pelo Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia.
A nota reitera que as eleições venezuelanas carecem de legalidade e legitimidade. Também destaca a rejeição às eleições "fraudulentas".
Por fim, afirma "Exortamos os atores de toda a Venezuela, de todas as tendências ideológicas e filiações partidárias, a colocarem os interesses do país acima de tudo e a se comprometerem urgentemente com um processo de transição, definido e impulsionado pelos venezuelanos, de modo a encontrar uma solução pacífica e constitucional que leve o país a eleições presidenciais e parlamentares livres, justas e críveis o mais rapidamente possível".
O partido de Nicolás Maduro venceu neste domingo (6.dez) as eleições legislativas na Venezuela com abstenção de 67,7% dos votos e boicote da oposição.
O Brasil continuará trabalhando, com todos os parceiros que quiserem, pela redemocratização da Venezuela. Defenderemos a segurança, a dignidade humana e a liberdade na América Latina e em todo o mundo.
? Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) December 7, 2020
O Itamaraty divulgou nesta segunda-feira (7.dez) uma declaração conjunta sobre a Venezuela, assinada pelo Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia.
A nota reitera que as eleições venezuelanas carecem de legalidade e legitimidade. Também destaca a rejeição às eleições "fraudulentas".
Por fim, afirma "Exortamos os atores de toda a Venezuela, de todas as tendências ideológicas e filiações partidárias, a colocarem os interesses do país acima de tudo e a se comprometerem urgentemente com um processo de transição, definido e impulsionado pelos venezuelanos, de modo a encontrar uma solução pacífica e constitucional que leve o país a eleições presidenciais e parlamentares livres, justas e críveis o mais rapidamente possível".
O partido de Nicolás Maduro venceu neste domingo (6.dez) as eleições legislativas na Venezuela com abstenção de 67,7% dos votos e boicote da oposição.
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