Governo descarta reavaliar estratégias de combate ao desmatamento ilegal
O vice-presidente Hamilton Mourão disse hoje que o Brasil tem obtido sucesso na repressão aos crimes ambientais na região amazônica
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O vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, descartou, nesta terça-feira (1.dez), a possibilidade de o governo reavaliar as estratégias de combate ao desmatamento ilegal na região amazônica, e declarou que o país tem obtido sucesso na repressão aos crimes ambientais. A afirmação foi feita um dia depois de o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgar um aumento de cerca de 10% no desmatamento da região em um ano - foram mais de 11 mil km² de área desmatada, o que equivale a aproximadamente metade do estado de Sergipe, o maior índice em 12 anos.
"Estamos com uma tendência de queda desde maio, quando a gente iniciou a operação [Verde Brasil 2]. A expectativa que nós tinhamos é que ia dar 20% acima do ano passado. Deu 9,6%. Nós temos que continuar a pressão, até chegar ao ponto que nós desejamos. Qual é o estado final desejado? É que só haja desmatamento dentro da legislação", disse. "Tivemos um sucesso. Vamos dizer o seguinte, foi menos pior, essa é a realidade. Podia ser pior ainda. (...) Não [vamos reavaliar a estratégia], na realidade o que nós estamos fazendo está dentro do programado", prosseguiu Mourão.
De acordo com o vice-presidente, os dados preliminares de novembro também sinalizam uma redução no desmatamento. "A tendência, ainda não recebi o dado, que fechou ontem, mas nós teríamos uma queda de 50% em relação a novembro do ano passado. Então a gente tem que continuar trabalhando. São problemas antigos, que vieram se avolumando", afirmou.
Mourão minimizou, ainda, a ausência do ministro do Meio Ambiente na divulgação dos dados do Inpe, e disse que o governo estuda a contratação temporária de equipes de fiscalização, como solução "paliativa" enquanto busca a recomposição dos quadros do Ibama e do ICMBio. "Isso [contratação de servidores por concurso] é responsabilidade do Meio Ambiente. Tem que discutir com a Economia, Economia está vivendo dificuldades relativas à questão fiscal. Nós não temos nem orçamento. Então vamos ver como a gente pode resolver. A solução paliativa é a contratação de gente temporária", finalizou.
"Estamos com uma tendência de queda desde maio, quando a gente iniciou a operação [Verde Brasil 2]. A expectativa que nós tinhamos é que ia dar 20% acima do ano passado. Deu 9,6%. Nós temos que continuar a pressão, até chegar ao ponto que nós desejamos. Qual é o estado final desejado? É que só haja desmatamento dentro da legislação", disse. "Tivemos um sucesso. Vamos dizer o seguinte, foi menos pior, essa é a realidade. Podia ser pior ainda. (...) Não [vamos reavaliar a estratégia], na realidade o que nós estamos fazendo está dentro do programado", prosseguiu Mourão.
De acordo com o vice-presidente, os dados preliminares de novembro também sinalizam uma redução no desmatamento. "A tendência, ainda não recebi o dado, que fechou ontem, mas nós teríamos uma queda de 50% em relação a novembro do ano passado. Então a gente tem que continuar trabalhando. São problemas antigos, que vieram se avolumando", afirmou.
Mourão minimizou, ainda, a ausência do ministro do Meio Ambiente na divulgação dos dados do Inpe, e disse que o governo estuda a contratação temporária de equipes de fiscalização, como solução "paliativa" enquanto busca a recomposição dos quadros do Ibama e do ICMBio. "Isso [contratação de servidores por concurso] é responsabilidade do Meio Ambiente. Tem que discutir com a Economia, Economia está vivendo dificuldades relativas à questão fiscal. Nós não temos nem orçamento. Então vamos ver como a gente pode resolver. A solução paliativa é a contratação de gente temporária", finalizou.
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