"Cinco empresas estão interessadas nos Correios", anuncia Fábio Faria
O ministro das Comunicações disse ainda que o Congresso vai decidir como será a venda da estatal
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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou ontem (16.set) que cinco empresas estão interessadas na privatização dos Correios. Em transmissão realizada pelo site de investimentos Traders Club, ele citou quatro delas: Magazine Luiza, a gigante do e-commerce Amazon e as especializadas em logística DHL e FedEx. "Tem empresas interessadas em ocupar esse espaço, e elas sabem que você recebe o bônus e o ônus também, mas é uma empresa saudável", acrescentou Faria.
Fábio Faria disse que vai enviar um projeto ao Congresso e que cabe aos congressistas a análise dos detalhes da venda, de como será o controle acionário e quais as obrigações da empresa que comprar a estatal. Ele vai conversar sobre o assunto com líderes do Congresso e os presidentes da Câmara e do Senado para articular a tramitação do projeto de privatização. A universalização dos serviços será debatida também. "Em relação à universalidade das entregas, entregar no interior da Amazônia, Rio Grande do Sul, outros estados, em relação a funcionários, quem for bom vai continuar, até porque a empresa tem de continuar, o debate disso é no Congresso Nacional", disse o ministro.
O ministro criticou a greve dos funcionários da estatal: "Se a empresa fosse privada, não tinha esse problema. Não é com greve que você consegue aumento".
Funcionários dos Correios entraram em greve em 17 de agosto por tempo indeterminado. Eles protestam contra a revogação de cláusulas do acordo trabalhista, a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia da covid-19 e a privatização da empresa.
Fábio Faria disse que vai enviar um projeto ao Congresso e que cabe aos congressistas a análise dos detalhes da venda, de como será o controle acionário e quais as obrigações da empresa que comprar a estatal. Ele vai conversar sobre o assunto com líderes do Congresso e os presidentes da Câmara e do Senado para articular a tramitação do projeto de privatização. A universalização dos serviços será debatida também. "Em relação à universalidade das entregas, entregar no interior da Amazônia, Rio Grande do Sul, outros estados, em relação a funcionários, quem for bom vai continuar, até porque a empresa tem de continuar, o debate disso é no Congresso Nacional", disse o ministro.
O ministro criticou a greve dos funcionários da estatal: "Se a empresa fosse privada, não tinha esse problema. Não é com greve que você consegue aumento".
Funcionários dos Correios entraram em greve em 17 de agosto por tempo indeterminado. Eles protestam contra a revogação de cláusulas do acordo trabalhista, a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia da covid-19 e a privatização da empresa.
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