Em Portugal, brasileiro vota no lugar de outra pessoa, por engano
Polícia Federal apura o caso; eleitor disse que não percebeu que era a vez de outra pessoa se dirigir à urna
Um eleitor votou por engano no lugar de outro, na manhã deste domingo (02.out) na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, local de votação dos eleitores brasileiros que moram em Portugal. O nome dele não foi divulgado e a Polícia Federal apura o episódio.
O homem afirmou ter entendido de forma equivocada os comandos e efetuou seu voto, quando, na verdade, a urna havia sido liberada para outro eleitor.
A atitude configura, em tese, infração ao Art. 309 do Código Eleitoral, que tipifica a conduta de "votar ou tentar votar mais de uma vez no lugar de outrem", cuja pena pode chegar a três anos de reclusão.
A presidência da mesa eleitoral local, em virtude do ocorrido, determinou que a urna fosse inviabilizada, e a votação continua normalmente, por meio de cédulas impressas.