SP: Haddad se compromete a viabilizar regularização fundiária
O candidato ainda prometeu a construção de espaços para deixar cachorros em unidades do Bom Prato
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, caminhou nesta 2ª feira (12.set) pelo bairro de São Mateus, que fica na Zona Leste. Com cerca de 150 mil moradores, o local é mais populoso que vários municípios do estado de São Paulo. Como acontece na periferia de grandes cidades, a falta de moradia digna é uma realidade.
Haddad se comprometeu a fazer parceria com prefeituras para viabilizar a regularização fundiária. A ideia é reconhecer oficialmente imóveis que não estão legalizados:
"As periferias das grandes cidades precisam do apoio para regularização fundiária. Muita gente tem casa, só que a casa está irregular, o que a pessoa quer um título de posse ou a escritura. Além de recuperar o Minha Casa Minha Vida, fazer uma coisa mais em conta que tem um resultado muito parecido, que é dar uma escritura definitiva para a chefe de família, que em geral é uma mulher", explicou.
Caso eleito, Haddad ainda anunciou que espaços para deixar os cachorros serão construídos junto a unidades do Bom Prato em São Paulo. O plano, segundo candidato do PT, é um exemplo do que foi criado em administrações anteriores e que ele pretende manter, aprimorando.
Haddad quer atingir a população em situação de rua, que normalmente tem cachorro e fica impedida de entrar nos restaurantes mantidos pelo Governo paulista, que vendem comida a no máximo R$ 1. A ideia é também ter unidades em pontos específicos para atender estudantes de baixa renda.
"O Bom Prato estudantil vai fazer muito sucesso porque muita gente deixou de estudar porque não tem acesso à moradia e alimentação. A política com P maiúsculo se faz dessa maneira. Você herda o que é bom, e aperfeiçoa", conta o candidato.
O ex-prefeito da cidade de São Paulo também promete resgatar o que não se manteve. "Caso da Nota Fiscal Paulista, que praticamente acabou. Quero resgatar para apoiar as entidades hoje beneficiadas, mas podemos ajudar muito a saúde pública, sobretudo as Santas Casas, sem prejuízo para as entidades hoje beneficiadas", conta.