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Saiba quem é Jair Bolsonaro (PL); e conheça seu candidato a vice

Presidente da República tenta a reeleição; é candidato da coligação 'Pelo bem do Brasil'

Saiba quem é Jair Bolsonaro (PL); e conheça seu candidato a vice
jair bolsonaro é candidato a presidente da republica
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22 | JAIR BOLSONARO (PL) e BRAGA NETTO (PL)
 

Candidato: Jair Messias Bolsonaro (PL)
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Número do partido: 22 - Partido Liberal (PL)
Coligação - Pelo bem do Brasil: PP/Republicanos/PL
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Instrução: Ensino Superior completo
Ocupação: Presidente da República
Idade: 67 anos
Bens declarados: R$ 2.317.554,73 (Detalhamento no site do TSE)
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Candidato a vice: Walter Souza Braga Netto (PL)
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Clique para acessar o plano de governo (PDF)


Jair Messias Bolsonaro tem 67 anos, e é paulista da cidade de Campinas. No final da década de 1970 concluiu o curso de formação de oficiais na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Estado do Rio de Janeiro. 

Em 1986, quando servia como capitão no 8º Grupo de Artilharia de Campanha, ganhou projeção nacional ao escrever, na seção 'Ponto de Vista' da revista Veja, o artigo intitulado "O salário está baixo", que provocou sua prisão, por infringir o regulamento disciplinar do Exército. 

A projeção nos meios militares ajudou para ser eleito vereador no Rio de Janeiro pelo PDC, em 1988. No mesmo ano, foi para a reserva do Exército com a patente de capitão. Não cumpriu o mandato de vereador, pois foi eleito deputado federal pela mesma legenda, em outubro de 1990. 

Foi casado com Rogéria Nantes Nunes Braga Bolsonaro, vereadora no Rio de Janeiro entre 1993 e 2001. Separou-se afirmando que Rogéria não seguiu suas orientações nas votações e retirou o apoio à ex-esposa, que não se reelegeu em 2000. Com Rogéria teve três filhos, todos seguiram carreira política: Flávio Bolsonaro tornou-se deputado estadual no Rio de Janeiro em 2003, Carlos Bolsonaro, vereador da capital fluminense, em 2001 e Eduardo Bolsonaro, deputado estadual por São Paulo em 2015. Depois, Bolsonaro casou com Ana Cristina Vale, com quem teve um filho, Jair Renan. 

Foi deputado federal sete vezes seguidas, foi eleito presidente na em 2018 pelo Partido Social Liberal (PSL). Bolsonaro também passou pelo PPB, PTB, PFL, PP, PSL e, por último o PSL. Agora tenta a reeleição pelo Partido Liberal (PL).

Saiba mais:


BIOGRAFIA COMPLETA

Bolsonaro nasceu no dia 21 de março de 1955, em Campinas (SP). Em 1977, concluiu o curso de formação de oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e o curso de paraquedismo militar na Brigada Paraquedista do Rio de Janeiro. Em 1983 formou-se em Educação Física, na Escola de Educação Física do Exército, e tornou-se mestre em saltos pela Brigada Paraquedista do Rio de Janeiro. 

Carreira política 

Começou a carreira política em 1988, como vereador do Rio de Janeiro e foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por sete mandatos consecutivos (1991-1995, 1995-1999, 1999-2003, 2003-2007, 2007-2011, 2011-2015 e 2015-2019).

Como capitão no 8º Grupo de Artilharia de Campanha, foi convidado pela revista Veja a escrever um artigo na seção 'Ponto de Vista' com o título "O salário está baixo", onde alegava que vários cadetes da Aman se desligaram do serviço militar por causa dos baixos salários pagos à categoria, divergindo da opinião da cúpula do Exército que dizia que era desvios de conduta.

"Corro risco de ver minha carreira de devoto militar seriamente ameaçada, mas a imposição da crise e da falta de perspectiva que enfrentamos é maior", diz trecho do artigo.

O texto o levou a prisão em 2 de setembro de 1986, sob acusação de infringir o regulamento disciplinar do Exército. Oficiais da reserva e da ativa reagiram à atitude da instituição e o então capitão recebeu diversos telegramas de apoio de várias regiões do país, além de receber apoio de oficiais do Instituto Militar de Engenharia (IME).

Mulheres de oficiais realizaram uma manifestação em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, na capital fluminense. Bolsonaro ficou preso por 15 dias.

O artigo de Bolsonaro na Veja continuou reverberando entre seus colegas militares. Em outubro de 1987, a Veja noticiou que o capitão Luís Fernando Valter de Almeida, invadiu a sede da prefeitura de Apuracana (PR) e leu um manifesto contra os baixos salários das Forças Armadas.

Ainda a reportagem da revista mostrou que o capitão Jair Bolsonaro, que cursava a Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), e o capitão Fábio Passos da Silva foram os pivôs do "Beco Sem Saída", um plano de explodir bombas em várias unidades da Vila Militar, da Aman e em vários quartéis sem provocar feridos. O plano seria executado se o governo federal reajustasse o salário abaixo de 60%, além de assustar o então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves.
Segundo declaração do general Leônidas, em depoimento ao Exército, os capitães "negaram peremptoriamente, da maneira mais veemente, por escrito, do próprio punho, qualquer veracidade daquela informação".

O ministro do Exército então enviou as provas encontradas na sindicância para o Superior Tribunal Militar (STM), no Rio de Janeiro, que determinou a expulsão de Bolsonaro e Silva da instituição. O Exército obteve provas documentais, como um desenho de um croqui feito por Bolsonaro, com a estratégia do plano, além de testemunhas que relaram a existência da ação. No entanto, o STM realizou uma sessão secreta em 16 de junho de 1988, que durou quase 10 horas, acolheu a defesa dos militares e decidiu pelo não afastamento dos dois capitães dos quadros do Exército.

Vereador no Rio de Janeiro - No mesmo ano, Bolsonaro passou para a reserva e sua projeção no caso o levou a ser eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro, pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

Congressista - Em outubro de 1990, deixou o cargo de vereador para assumir o cargo de deputado federal pelo PDC. Ele foi eleito pelos votos de suas bases eleitorais na Vila Militar e em algumas zonas de Resende.

Em 29 de setembro de 1992, foi um dos 441 deputados que votaram a favor da abertura de processo de impeachment do presidente da República, Fernando Collor de Melo, acusado de crime de responsabilidade após a conclusão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada no Congresso Nacional para investigar denúncias de corrupção contra Paulo César Farias, ex-tesoureiro de sua campanha presidencial.

Defesa do regime de exceção - Em 1993, Bolsonaro voltou a provocar polêmica ao defender o retorno do regime de exceção e o fechamento temporário do Congresso Nacional. Ele acreditava que muitas leis atrapalhava o exercício poder e que, "num regime de exceção, o chefe, que não precisa ser um militar, pega uma caneta e risca a lei que está atrapalhando".

Sua fala provocou protestos e levou o corregedor do Congresso Nacional, deputado Vital Rego, a solicitar ao procurador-geral da República, Aristides Junqueira, o início de uma ação penal contra Bolsonaro por crime contra a segurança nacional, ofensa à Constituição e ao regimento interno da Câmara. Os círculos militares condenaram qualquer tentativa de punição do deputado. Em agosto de 1994, voltou a pedir o fechamento do Congresso Nacional, declarando preferir "sobreviver no regime militar a morrer nesta democracia".

Polêmica com governador - Em junho de 1994, Bolsonaro acusou o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, do Partido Popular (PP) de barganhar com o governo federal a liberação de verbas para a construção do metrô de Brasília em troca de votos, a favor da aprovação do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF).

Reeleição para deputado - Bolsonaro concorreu à reeleição em 3 de outubro de 1994. Ele defendia a luta pela melhoria salarial para os militares, o fim da estabilidade dos servidores, a defesa do controle de natalidade e a revisão da área dos índios ianomâmis, por considerar absurda a sua extensão. Foi reeleito com quase 135 mil votos, sendo a maioria proveniente de sua base eleitoral, formada por militares. Ainda no mesmo mês, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro anulou o pleito por suspeitas de fraude. Em nova eleição, no mês de novembro, o político confirmou sua reeleição.

Atrito com ministro de FHC - Durante seu mandato, Bolsonaro teve atrito com Luíz Carlos Bresser-Pereira, ministro da Administração do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O ministro alegou que o deputado o havia desrespeitado durante depoimento na Comissão de Trabalho sobre o adiamento da data de pagamento dos servidores públicos. O deputado Osvaldo Biochi (PTB-RS) pediu sua cassação pela postura de Bolsonaro, e ele foi advertido pela ocasião.

Troca de legenda - Em agosto de 1995, PPR e PP se fundiram e tornou-se o Partido Progressista Brasileiro (PPB), Bolsonaro fez parte dos quadros do partido. Nas votações das emendas constitucionais propostas pelo governo Fernando Henrique nesse mesmo ano, apoiou à quebra do monopólio dos governos estaduais na distribuição de gás canalizado e à mudança no conceito de empresa nacional. Foi contra o fim do monopólio estatal nas telecomunicações e na exploração do petróleo pela Petrobras. Em 1996, foi contra a aprovação da CPMF, antigo IPMF.

Reeleito novamente - Em 1998 foi reeleito nas eleições de outubro com 102.893 votos. Em agosto, foi divulgado que Bolsonaro praticava nepotismo, pois empregava em seu gabinete sua companheira Ana Cristina Vale, o pai e a irmã dela. Na época alegou estar se divorciando de Ana Cristina, e argumentou que, por não ser casado com ela, cometia a prática. Em dezembro defendeu o fuzilamento do presidente Fernando Henrique Cardoso. O ataque ocorreu em almoço de desagravo ao ex-comandante da Aeronáutica, Walter Braüer, exonerado pouco antes. Ele também afirmou que o fuzilamento era até "algo honroso para certas pessoas". O líder do governo na Câmara, Artur Virgílio (PSDB) entrou com pedido de cassação de seu mandato, mas a proposta não avançou.

No início de 2000, Bolsonaro defendeu a pena de morte para qualquer crime premeditado, e a tortura em casos de tráfico de drogas. Em dezembro, foi o único deputado a votar contra a criação do Fundo de Combate à Pobreza, que entrou em funcionamento em 2001, destinando verbas para programas de transferência de renda, como o Bolsa-Escola, e para o saneamento básico.

Bolsonaro seguiu defendendo os interesses das forças armadas e mostrou sua insatisfação com a criação do Ministério da Defesa pelo governo Fernando Henrique, por causa da gestão civil da pasta. Em audiência do ministro da Defesa Geraldo Quintão, na Câmara, Bolsonaro fez críticas por postergar o reajuste dos militares, qualificou-o de "despreparado" e acusou-o de estar "servindo aos interesses dos EUA no país". E em discurso no plenário o chamou de "canalha", "patife", "imoral". 

Várias trocas de partido - Nas eleições de 2002, foi candidato pela 4ª vez a deputado federal pelo Rio de Janeiro, pelo PPB. Em 2003, deixou o PPB para filiar-se ao PTB. Deixou o PTB e se filiou ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 2005. Em abril do mesmo ano, deixou o PFL e foi para o Partido Progressista (PP), nova denominação do PPB, sua antiga legenda.

Ataques ao PT no Mensalão - Durante o caso Mensalão em 2005, Bolsonaro destacou-se pelos ataques ao PT e a políticos do partido envolvidos nos escândalos. Durante discurso em plenário de José Dirceu, que em junho se demitiu da Casa Civil e assumiu o mandato de deputado, chamou-o de "terrorista" e acusou José Genoíno de ter delatado companheiros da Guerrilha do Araguaia. 

Defesa à Guerrilha do Araguaia - Bolsonaro sempre foi crítico das políticas de memória defendidas e implantadas pelos governos civis, defendendo sempre a atuação do regime militar. Dedicou-se a defender em especial a repressão à Guerrilha do Araguaia. Em 2006, quando o governo federal determinou que se fizessem esforços para localizar os restos mortais dos guerrilheiros desaparecidos em combates com as Forças Armadas, o político produziu cartazes com os dizeres "Araguaia: quem procura osso é cachorro".

Quinto mandato consecutivo -  Nas eleições de 2006, foi reeleito para o quinto mandato consecutivo. Em 2008, durante audiência pública na Câmara para debater a situação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, no estado de Roraima, Bolsonaro afirmou que a demarcação em área de fronteira poria em risco a integridade nacional. Em 2009, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) entrou com representação contra o parlamentar por quebra de decoro.
 
Maria do Rosário -
Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, em 15 de agosto de 2017, a condenação por danos morais do deputado Jair Bolsonaro por dizer que não estupraria a também deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merece. "Porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece". A condenação obrigava o político a pagar indenização de 10 mil reais a Maria do Rosário. A decisão não afetou os direitos políticos do deputado.

Bolsonaro também é réu em duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF): uma por injúria e apologia ao crime, proposta pela deputada Maria do Rosário, e outra por incitação ao crime de estupro, protocolada pelo Ministério Público Federal. No entanto, as ações estão suspensas até o fim do mandato, por conta da imunidade presidencial prevista na Constituição de 1988


VICE BRAGA NETTO (PL)

O general da reserva Walter Souza Braga Netto tem 66 anos e é natural de Belo Horizonte, Minas Gerais. Com a eleição de Jair Bolsonaro para Presidência da República, em 2018, foi convidado para assumir o Ministério da Casa Civil por indicação de Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, após a saída de Ônix Lorenzoni. 

Para tomar posse do cargo, Braga Netto antecipou a aposentadoria e entrou para a reserva do Exército. Ele se filou ao Partido Liberal (PL), legenda do presidente Bolsonaro, para disputar as eleições deste ano. 


FONTES: TSE, CPDOC/FGV, Congresso Nacional, partidos e campanha.
 

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