Lula e Janja assinam carta da USP em defesa da democracia
Documento tem 798.892 adesões até o momento
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a socióloga Rosângela da Silva, sua esposa, assinaram a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, que foi elaborada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e, assim como o manifesto Em Defesa da Democracia e da Justiça, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), será lido em ato na 5ª feira (11.ago) no Pátio das Arcadas, onde, em 1977, houve a leitura de outra carta - esta contra a ditadura militar.
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O manifesto conta com assinaturas de representantes de diversos segmentos da sociedade, como artistas, juristas, empresários e banqueiros. No momento, tem 798.892 adesões. O texto ressalta que a democracia brasileira cresceu e amadureceu, mas que há muito ainda a ser feito. Destaca que a campanha eleitoral começará nos próximos dias e que neste momento deveríamos ter o ápice da democracia. Mas, "ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições".
Reagindo à carta, no final de julho, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perguntou qual ameaça estava "oferecendo para a democracia" e disse que o documento é patrocinado por banqueiros insatisfeitos com a criação do Pix. Posteriormente, chamou de "mal caráter" quem assinou o manifesto. O texto não cita Bolsonaro. Além de Lula, entre os candidatos à Presidência que assinaram, estão Ciro Gomes (PDT), a senadora Simone Tebet (MDB-MS), Felipe d'Avila (Novo), Soraya Thronicke (União), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP) e José Maria Eymael (DC).
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