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Ciro vai "colaborar com a sua ausência", diz Renan sobre eventual 2º turno

Senador diz que pedetista só estará no 2º turno como mesário; também criticou candidatura de Tebet

Ciro vai "colaborar com a sua ausência", diz Renan sobre eventual 2º turno
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O senador Renan Calheiros (MDB) rechaçou nesta 5ª feira (28.jul) qualquer possibilidade de buscar apoio do presidenciável Ciro Gomes (PDT) para o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em eventual segundo turno. Para Renan, Ciro está em seu pior momento político e a melhor forma de contribuir é ficando distante. 

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"A única maneira de nós contarmos com Ciro Gomes no segundo turno no Brasil é se ele for indicado para ser mesário, senão ele vai fazer o que fez na última eleição, vai voltar para a Paris, se esconder do processo e colaborar com alguém com a sua ausência, como colaborou na eleição passada", disse em entrevista às jornalistas Roseann Kennedy e Nathalia Fruet, no programa Poder Expresso, do SBT News.

Renan é uma das lideranças políticas que dão base à campanha de Lula no Nordeste. Ele também briga com o próprio partido para desistir da candidatura própria e apoiar o petista. 

A declaração de Renan sobre Ciro ocorre um dia depois de o pedetista afirmar que aceitaria apoio de Lula, mas que o contrário "não é mais viável". Para o senador do MDB, Ciro Gomes chega à quarta disputa presidencial sem contribuir para o debate nacional.  

"Político decadente. Uma candidatura sem chance absolutamente nenhuma, que mais uma vez desperdiça o espaço no debate político da campanha presidencial para agredir, atacar as pessoas, dizer absolutamente tudo que possa expressar o seu ressentimento, o fato de continuar de mal com a vida, de ser mal amado. Quer dizer, isso não ajuda a elevar a consciência política, nem a educar as pessoas com processo eleitoral", disse Renan.

Candidatura de Simone Tebet 

Renan Calheiros vai insistir no apoio do MDB ao ex-presidente Lula. Ainda quer convencer a presidenciável do partido, Simone Tebet -- que tem em torno de 2% nas pesquisas de intenção de voto -- a subir no palanque petista no segundo turno. Ele diz estar certo de que a senadora "tem bom senso" e deverá apoiar o petista, mas ainda não teve essa conversa com ela. 

Calheiros não participou da Convenção Nacional do MDB que formalizou a candidatura de Simone na 4ª feira (27.jul). O senador alagoano avalia que se ela não crescer nas pesquisas, vai atrapalhar o partido nas eleições deste ano. "Se ela não crescer, se ela não mudar a fotografia das pesquisas, é evidente que atrapalhará da mesma forma que o (Henrique) Meirelles atrapalhou em 2018", comparou. 

Renan disse que o MDB precisava de um candidato a presidente que alavancasse os palanques estaduais neste ano, e destacou que a sigla pode pagar um preço pela escolha de Tebet, assim como ficou evidente, segundo Calheiros, nas últimas eleições. 

"Porque em 2018 chamaram o Meirelles, ele teve 1% dos votos e nós pagamos o preço da redução da nossa bancada na Câmara para a metade. E pagamos o preço, também, da redução da nossa bancada no Senado Federal. Nós tínhamos 24, 25 senadores, hoje nós somos apenas 12. Isso não pode se repetir", afirmou Renan.

Elogios

Apesar das observações sobre a sustentabilidade da candidatura da colega de partido, Renan elogiou a trajetória de Tebet no Congresso. Disse que é um prejuízo tirar a parlamentar do Senado Federal. "A sua participação é insubstituível no Senado". Mas, indagado se o MDB deve investir numa candidatura de Tebet em 2026, Renan afirmou que o processo político é dinâmico e foi reticente.

"Candidatura própria você não inventa, não cria do dia pra noite. Você tem que ter alguém que tenha consistência, aderência popular, que saiba o que fazer com o país. Quando nós tivermos isso com certeza nós vamos ter um candidato competitivo, quando nós não tivermos e quisermos brincar de ter candidato nós vamos continuar chamando o Meirelles", concluiu Renan.

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