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Campanha de Lula se preocupa com "decreto de calamidade" de Bolsonaro

Autorização para "gastança em ano eleitoral" poderia "iludir" o eleitor, avaliam

Campanha de Lula se preocupa com "decreto de calamidade" de Bolsonaro
Depois de resolver as alianças nos estados, Lula focará a campanha na situação econômica
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Assim que conseguir resolver as alianças nos estados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato pelo PT à presidência da República, focará a campanha na situação econômica do país. Ele vai intensificar parte do discurso que já iniciou, comparando a gestão dele (entre 2003 e 2011) com a atual, dizendo que em seu governo o brasileiro comia carne, vivia o pleno emprego e que a inflação era controlada.

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O governo de Jair Bolsonaro vem mostrando alguns sinais de recuperação, como crescimento de 1% do PIB no primeiro trimestre e a volta do Brasil entre as dez maiores economias do mundo, além de queda gradual do desemprego. Mas isso não é suficiente para melar a estratégia do petista, pois a constatação do brasileiro é de que tudo está mais caro e que o dinheiro, muitas vezes, não é suficiente para o básico de uma família.

Mas a possível decretação, por Bolsonaro, de um estado de calamidade pública permitindo gastos extraordinários acima do teto e ajudando as camadas mais necessitadas da população, mesmo em ano eleitoral, preocupa a campanha petista. Não sem razão.

Durante a pandemia, quando o governo socorreu mais de 66 milhões de pessoas com o auxílio emergencial de R$ 600, o índice de aprovação com "bom" e "ótimo" do presidente Bolsonaro subiu de 29%, em dezembro de 2019, para 40%, em setembro de 2020, segundo pesquisa divulgada à época pela CNI/Ibope.

Atualmente, com o programa Auxílio Brasil pagando pouco mais de 18 milhões de famílias, com valores a partir de R$ 400, as intenções de voto de Bolsonaro entre os mais pobres são de pouco mais de 20%, número considerado baixo.

Embora tenha proposto aos parlamentares e aos governadores saídas conjuntas para diminuir o preço dos combustíveis, incluindo uma Proposta de Emenda à Constituição, Bolsonaro disse nesta semana em entrevista exclusiva ao SBT News que a ideia do decreto de calamidade não está enterrada. 

"Não, não está enterrada. É uma arma ali que você tem, que você pode apertar o botão na hora que bem entender", afirmou Bolsonaro.

Esta fala causou assombro em integrantes da campanha de Lula ouvidos pelo SBT News. Caso o presidente concretize a ideia, a esperança dos petistas é que o Supremo Tribunal Federal possa barrar o eventual decreto.

Outra fonte de pressão contra a medida partiria do Tribunal de Contas da União. A reportagem ouviu uma fonte da cúpula do TCU que avaliou como muito improvável que o governo avance nesse sentido por causa dos riscos de não ter as contas aprovadas pela Corte e sofrer uma eventual condenação pelo Senado por crime de responsabilidade.

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