Bivar lança pré-candidatura em evento marcado por quedas de energia

Presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar lançou sua pré-candidatura à Presidência da República nesta 3ª feira (31.mai), em Brasília.

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O evento foi marcado por três quedas de energia em meio a falas de convidados, bem como por frases de efeito em defesa da chamada terceira via: "Se o Brasil quer melhorar, deixa o meio de campo jogar".

Ao lado de parlamentares, do ex-juiz Sergio Moro e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Bivar se apresentou como mais uma opção à polarização da política. 

"Nós decidimos entrar em campo, conscientes da responsabilidade do União Brasil diante do quadro caótico e sem alternativa que vive a sociedade brasileira. A candidatura não é minha, é de todos que pensam como nós."

Luciano Bivar é deputado federal e presidente do União Brasil, partido criado a partir da fusão dos partidos PSL e DEM. Em virtude do tamanho, a sigla, que conta com 55 nomes na Câmara e seis no Senado, conta com uma das maiores cifras do Fundo Eleitoral: cerca de R$ 770 milhões.

Apesar da candidatura, integrantes das bancadas estaduais do União Brasil afirmam que irão ficar liberadas para fazer palanque a outros nomes que concorrem à Presidência. 

Moro

Sergio Moro, que disse na semana passada ser pré-candidato ao Senado, respondeu a possíveis resistências dentro do partido, referentes a integrantes que defendem que ele primeiro se candidate a uma vaga na Câmara dos deputados.

"Tudo se constrói através de diálogo. Eventuais resistências são aí rompidas dessa forma. O mandato de deputado federal é um mandato que nós temos que valorizar, um mandato nobre, você está fazendo leis, contribuindo para o país. Qualquer forma de você contribuir é válida, mas essa é uma decisão que não tomei. Vou tomar ainda."

Questionado ainda se cogita concorrer a uma vaga ao governo do estado de São Paulo, reforçou que está decidindo.

"Eu ainda estou tomando a minha decisão a esse respeito. Fico feliz por ser lembrado para disputar diversos cargos, diversas possibilidades. Na verdade, isso revela força eleitoral. É claro que essas decisões têm que ser muito ponderadas não só individualmente como também dentro do partido", afirmou Moro.