PF investiga participação de parlamentares em invasão hacker ao TSE
Inquérito da polícia se debruça em relatório da Safernet, que aponta para a existência de grupo organizado para realizar ataques cibernéticos
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O inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) investiga suspeita de participação de pelo menos dois parlamentares no caso de invasão hacker ao sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ataque ocorreu em 15 de novembro, dia do 1º turno das eleições municipais de 2020, e provocou o vazamento de informações de dados antigos de funcionários e ex-ministros da Corte eleitoral.
No mesmo dia, o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, pediu que a PF investigasse a invasão.
A polícia se debruça em informações levantadas pela ONG Safernet, que trabalha em parceria com o Ministério Público Federal no monitoramento de fraudes eleitorais cometidas pela internet.
A Safernet aponta no levantamento a existência de um grupo organizado que atua nas invasões. Esses parlamentares teriam feito postagens desacreditando o sistema eleitoral poucos minutos antes do cyberataque, o que é visto como algo "sintomático".
Um dia depois da invasão, Barroso afirmou em coletiva de imprensa que há suspeitas de que grupos extremistas que apoiam a ditadura e que são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estejam ligados ao vazamento de dados de funcionários da Corte.
Para acompanhar os avanços da investigação, o TSE criou uma comissão de segurança cibernética. O colegiado, comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, é composto por outros cinco integrantes: o corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão; o delegado federal federa Disney Rosseti, atual assessor especial de segurança institucional do tribunal; dois juízes auxiliares da Corte e uma representante da Secretaria da Tecnologia da Informação (STI) do TSE.
Para evitar novos ataques, o TSE reforçou a segurança de seus sistemas internos. Internamente, há a preocupação de o tribunal sofra novas tentativas de ataques coordenados por outras frentes.
Procurada pela reportagem, a PF informou por meio de sua assessoria que não comenta investigações em curso.
O ataque ocorreu em 15 de novembro, dia do 1º turno das eleições municipais de 2020, e provocou o vazamento de informações de dados antigos de funcionários e ex-ministros da Corte eleitoral.
No mesmo dia, o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, pediu que a PF investigasse a invasão.
A polícia se debruça em informações levantadas pela ONG Safernet, que trabalha em parceria com o Ministério Público Federal no monitoramento de fraudes eleitorais cometidas pela internet.
A Safernet aponta no levantamento a existência de um grupo organizado que atua nas invasões. Esses parlamentares teriam feito postagens desacreditando o sistema eleitoral poucos minutos antes do cyberataque, o que é visto como algo "sintomático".
Um dia depois da invasão, Barroso afirmou em coletiva de imprensa que há suspeitas de que grupos extremistas que apoiam a ditadura e que são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estejam ligados ao vazamento de dados de funcionários da Corte.
Para acompanhar os avanços da investigação, o TSE criou uma comissão de segurança cibernética. O colegiado, comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, é composto por outros cinco integrantes: o corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão; o delegado federal federa Disney Rosseti, atual assessor especial de segurança institucional do tribunal; dois juízes auxiliares da Corte e uma representante da Secretaria da Tecnologia da Informação (STI) do TSE.
Para evitar novos ataques, o TSE reforçou a segurança de seus sistemas internos. Internamente, há a preocupação de o tribunal sofra novas tentativas de ataques coordenados por outras frentes.
Procurada pela reportagem, a PF informou por meio de sua assessoria que não comenta investigações em curso.
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