"Segurança absoluta, só se não tivesse eleição", diz presidente do TSE ao lançar plano sanitário
Por conta da pandemia, tribunal criou uma cartilha com uma série de protocolos para impedir aglomeração e evitar contágio
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, disse nesta terça-feira (8) que o plano sanitário lançado para as eleições de 2020 não garante segurança total aos eleitores.
"Tomamos todas as precauções na convicção de que minizaremos o risco de contaminação (pela covid-19) de quem quer que seja. Mas, para ser sincero, segurança absoluta só se não tivesse eleição. Mas essa não é uma opção que tem sido considerada nem pelo TSE, nem pelo Congresso", afirmou Barroso durante evento em que lançou o plano sanitário.
"Com o plano, nós minimizamos o risco. Mas risco, na vida, a gente corre desde que sai de casa. Não teria a leviandade de dizer que o risco seja zero (de se contaminar no dia de votar). Mas baixamos esse risco para o mínimo possível".
Essa cartilha, criada por força da pandemia de coronavírus, contém uma série de protocolos que eleitores, candidatos e mesários deverão seguir para evitar aglomerações e impedir que mais pessoas se contaminem pela covid-19. O plano foi elaborado pelo TSE, em parceria com instituições privadas, como Fundação Oswaldo Cruz e os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês.
O primeiro turno das eleições de 2020 está previsto para o dia 15 de novembro. Já o segundo, caso haja, para o dia 29 do mesmo mês.
Recomendações para os eleitores
O plano sanitário diz que será obrigatório o uso de máscaras pelos eleitores. Quem for ao local de votação sem proteção na boca e no nariz, será impedido de votar.
Os eleitores terão também que seguir um novo fluxo estabelecido pelo TSE assim que entrarem na seção para votar. A começar pela fila, onde todos deverão respeitar a distância de pelo menos um metro. Outra novidade será na hora de se identificar ao mesário. Diferentemente de outros anos, o mesário não terá contato com a identidade de ninguém. O documento será apresentado pelo eleitor a um metro de distância.
Barroso afirmou que os técnicos que ajudaram na elaboração do plano sanitário recomendaram a dispensa do uso de biometria, para evitar o risco de contágio.
Em seguida, o eleitor terá de assinar o caderno de votação. O TSE recomenda, porém, que cada um leve sua própria caneta, com objetido de evitar compartilhamento de objetos e diminuir os riscos de contaminação.
Depois de assinar, o eleitor deverá higienizar as mãos e votar. Depois que terminar, deve higienizar novamente as mãos antes de sair da seção eleitoral.
Não haverá medição de temperatura nos locais de votação, já que o TSE teme que isso gere aglomeraçõe.
Medidas de segurança para mesários
O TSE também contemplou medidas para proteger quem for trabalhar nos dias das eleições. O tribunal estima que o primeiro turno das eleições de 2020 contem com mais de 2 milhões de mesários.
Para não criar mais despesas à União, o tribunal decidiu fazer um chamamento público para pedir doações de materiais que pudessem garantir a segurança dos mesários no dia da votação.
Cerca de 30 empresas de vários setores manifestaram interessem em doar máscaras, álcool em gel e protetores faciais para quem for trabalhar.
Segundo Barroso, serão distribuídas quase 10 milhões de máscaras e 2 milhões de protetores faciais aos mesários convocados para trabalhar nas eleições de 2020. A iniciativa privada também vai dooar mais de 2 milhões de frascos de álcool em gel para a higienização das mãos.
"Tomamos todas as precauções na convicção de que minizaremos o risco de contaminação (pela covid-19) de quem quer que seja. Mas, para ser sincero, segurança absoluta só se não tivesse eleição. Mas essa não é uma opção que tem sido considerada nem pelo TSE, nem pelo Congresso", afirmou Barroso durante evento em que lançou o plano sanitário.
"Com o plano, nós minimizamos o risco. Mas risco, na vida, a gente corre desde que sai de casa. Não teria a leviandade de dizer que o risco seja zero (de se contaminar no dia de votar). Mas baixamos esse risco para o mínimo possível".
Essa cartilha, criada por força da pandemia de coronavírus, contém uma série de protocolos que eleitores, candidatos e mesários deverão seguir para evitar aglomerações e impedir que mais pessoas se contaminem pela covid-19. O plano foi elaborado pelo TSE, em parceria com instituições privadas, como Fundação Oswaldo Cruz e os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês.
O primeiro turno das eleições de 2020 está previsto para o dia 15 de novembro. Já o segundo, caso haja, para o dia 29 do mesmo mês.
Recomendações para os eleitores
O plano sanitário diz que será obrigatório o uso de máscaras pelos eleitores. Quem for ao local de votação sem proteção na boca e no nariz, será impedido de votar.
Os eleitores terão também que seguir um novo fluxo estabelecido pelo TSE assim que entrarem na seção para votar. A começar pela fila, onde todos deverão respeitar a distância de pelo menos um metro. Outra novidade será na hora de se identificar ao mesário. Diferentemente de outros anos, o mesário não terá contato com a identidade de ninguém. O documento será apresentado pelo eleitor a um metro de distância.
Barroso afirmou que os técnicos que ajudaram na elaboração do plano sanitário recomendaram a dispensa do uso de biometria, para evitar o risco de contágio.
Em seguida, o eleitor terá de assinar o caderno de votação. O TSE recomenda, porém, que cada um leve sua própria caneta, com objetido de evitar compartilhamento de objetos e diminuir os riscos de contaminação.
Depois de assinar, o eleitor deverá higienizar as mãos e votar. Depois que terminar, deve higienizar novamente as mãos antes de sair da seção eleitoral.
Não haverá medição de temperatura nos locais de votação, já que o TSE teme que isso gere aglomeraçõe.
Medidas de segurança para mesários
O TSE também contemplou medidas para proteger quem for trabalhar nos dias das eleições. O tribunal estima que o primeiro turno das eleições de 2020 contem com mais de 2 milhões de mesários.
Para não criar mais despesas à União, o tribunal decidiu fazer um chamamento público para pedir doações de materiais que pudessem garantir a segurança dos mesários no dia da votação.
Cerca de 30 empresas de vários setores manifestaram interessem em doar máscaras, álcool em gel e protetores faciais para quem for trabalhar.
Segundo Barroso, serão distribuídas quase 10 milhões de máscaras e 2 milhões de protetores faciais aos mesários convocados para trabalhar nas eleições de 2020. A iniciativa privada também vai dooar mais de 2 milhões de frascos de álcool em gel para a higienização das mãos.
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