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Ministra da Gestão e Inovação reafirma que servidores não terão reajuste em 2024

Esther Dweck reforçou as palavras de Fernando Haddad; governo propôs aumentos em auxílio-alimentação e benefícios para evitar paralisações dos servidores

Ministra da Gestão e Inovação reafirma que servidores não terão reajuste em 2024
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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Ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck reforçou, nesta quinta-feira (11) que os servidores públicos não deverão ter reajuste em 2024. Segundo ela, o motivo seria o aumento linear de 9% autorizado em 2023, que impacta significativamente o orçamento de 2024.

+Haddad diz que servidores não receberão aumento em 2024: “Orçamento fechado”

Nesta semana, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, já havia afirmado que não seria possível conceder reajuste salarial aos servidores.

As declarações de Dweck foram feitas durante participação no programa “Bom Dia, Ministra”, da EBC. Segundo ela, o espaço orçamentário está sendo preenchido por outras prioridades do presidente Lula. Entre elas, a recomposição de mínimos constitucionais para saúde e educação, além da recuperação de investimentos e da retomada da política de aumentos reais (acima da inflação) para o salário mínimo.

“O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo, que a gente garantiria para todo mundo 9% [em 2023], mais 4,5% [em 2025] e 4,5% [em 2026]. Ao todo, 19% acima da inflação do período, ninguém teria perda ao longo do governo do presidente Lula. Mas não teríamos facilidade de recuperar perdas de governo anterior por falta de qualquer reajuste de servidores naquele momento”, explicou.

De acordo com as regras do arcabouço fiscal, há um limite máximo de aumento real (acima da inflação) de 2,5% para os gastos do governo a cada ano. Com isso, a equipe econômica terá de acomodar as pressões por despesas dentro desse teto.

Negociações

Esther afirmou que, apesar do orçamento fechado para reajuste salarial, o governo propôs aos servidores públicos federais um reajuste em auxílios como alimentação e creche, na esperança de apaziguar os ânimos em meio a ameaças de paralisações e greves.

Entre as propostas, estão: auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil; assistência à saúde complementar per capita média (auxílio-saúde) de R$ 144,38 para cerca de R$ 215; assistência pré-escolar (auxílio-creche) de R$ 321 para R$ 484,90.

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