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Desemprego sobe a 7,8% até fevereiro e renda segue em alta, diz IBGE

Apesar do aumento, a taxa ainda está abaixo da que foi registrada no mesmo período do ano passado, de 8,6%

Desemprego sobe a 7,8% até fevereiro e renda segue em alta, diz IBGE
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A taxa de desemprego subiu a 7,8% no Brasil no trimestre encerrado em fevereiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (28).

Na comparação com o trimestre anterior, encerrado em novembro de 2023, o número de desocupados cresceu 0,3 ponto percentual. Apesar dessa alta, a taxa ainda está abaixo da que foi registrada no mesmo período do ano passado, que estava em 8,6%.

Já o número de pessoas que estão em busca de emprego cresceu 4,1% na comparação trimestral, chegando a 8,5 milhões. Ainda assim, a quantidade de população desocupada recuou 7,5% (menos 689 mil pessoas) no ano.

No trimestre móvel de novembro a janeiro de 2024, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 108,8 milhões de pessoas, não mostrando variação significa frente ao trimestre encerrado em novembro de 2023 e crescendo 1,3% (mas 1,4 milhão de pessoas) no ano.

População Ocupada

Em relação à população ocupada (100,250 milhões), não houve variação significativa no trimestre, com crescimento de 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,1%, recuando 0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior (57,4%) e subindo 0,7 p.p. na comparação anual (56,4%).

A população ocupada por grupamentos de atividades, frente ao trimestre móvel anterior, teve aumento apenas em Transporte, armazenagem e correio (5,1%, ou mais 285 mil pessoas). Houve reduções em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,7%, ou menos 308 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,2%, ou menos 395 mil pessoas)

Recorde de empregados CLT

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) chegou a 37,995 milhões, novo recorde da série da PNAD Contínua, embora não tenha variado significativamente no trimestre.

No ano, esse contingente cresceu 3,2% (mais 1,2 milhão). Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 2,6% (mais 331 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) e o de empregadores (4,2 milhões de pessoas). O número de empregados no setor público (12,0 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,4% (mais 279 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,7 % da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.

Crescimento do rendimento real

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, embora não tenha variado significativamente no trimestre. Esse indicador cresceu 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões) na comparação anual.

Já na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023, houve um aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,2%, ou mais R$ 62), Empregado sem carteira de trabalho assinada (8,9%, ou mais R$ 178), Trabalhador doméstico (2,4%, ou mais R$ 28), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (5,2%, ou mais R$ 238) e Conta-própria (4,5%, ou mais R$ 107).

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