Ibovespa retoma maior patamar em quase dois anos após Fed e Fitch
Elevação da nota do Brasil e alta de juros nos EUA dentro das expectativas puxaram negócios para o azul
O Ibovespa até oscilou ao redor do zero-a-zero boa parte do dia - e, nos piores momentos, até escorregou para o terreno negativo ligeiramente - mas, ao final dos trabalhos, não "resistiu" mesmo aos indicadores mais para positivos da 4ª feira (26.jul). Depois de ver a agência de classificação de risco Fitch elevar a nota de crédito do país para BB - o que situa o país a dois passos do grau de investimento - e de confirmar a alta contratada nos juros dos Estados Unidos dentro das expectativas [0,25 pp], a Bolsa de Valores de São Paulo fincou pé no azul para fechar em + 0,45% aos 122.560 pontos, maior patamar em dois anos.
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Mesmo vendo os juros nos Estados Unidos aumentarem depois da pausa da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Banco Central Americano (Federal Reserve, Fed) do mês de junho, o investidor nacional deu gás às apostas de um corte dejuros em 0,50pp pelo Copom na reunião dos dias 1ª e 2 de agosto. O cálculo é que, amparada na desaceleração flagrante que os indicadores oficiais demonstram - sem esquecer algumas pontuações de deflação, com preços no negativo - a autoridade monetária no Brasil tem espaço para os cortes, sem permitir novas pressões sobre os preços. Na outra ponta da gangorra financeira, pela perspectiva de ingresso de capitais internacionais no mercado doméstico ainda pautado por juros nos 13,75% ao ano, o dólar voltou a cair: - 0,48% cotado a R$ 4,728.
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