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Inflação: mais 0,67% de alta causada principalmente por alimentos

No acumulado de 12 meses até junho, a variação no IPCA foi de 11,89%

Inflação: mais 0,67% de alta causada principalmente por alimentos
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Junho foi mais um mês de alta nos preços e em todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para formar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A variação foi de 0,67%, ficando 0,20 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de maio, que foi de 0,47%. No ano, o IPCA acumula alta de 5,49% e, nos últimos 12 meses, de 11,89%.

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A maior variação foi do grupo Vestuário, com alta de 1,67% e 0,07 p.p. de contribuição. Já o maior impacto, de 0,17 p.p., veio de Alimentação e Bebidas, que acumulou 0,80%. Na sequência, vieram Saúde e Cuidados Pessoais, com 1,24%, e Transportes, 0,57%. O grupo Habitação, que havia registrado queda de 1,70% em maio, passou para alta de 0,41% em junho.

IPCA JUNHO

Alimentos mais caros

O resultado do grupo Alimentação e Bebidas (0,80%) foi influenciado pela alta dos alimentos para consumo fora do domicílio, que teve variação de 1,26%. A refeição passou de 0,41% no mês anterior para 0,95% em junho, enquanto o lanche foi de 1,08% para 2,21%. Também houve alta em alguns alimentos para consumo no domicílio, de 0,63%, com grande contribuição de leite longa vida, 10,72%, e o feijão-carioca, 9,74%, por exemplo. No lado das quedas, houve recuo expressivo nos preços da cenoura (-23,36%), que já haviam caído em maio (-24,07%). Outros alimentos importantes na cesta de consumo dos brasileiros tiveram redução de preços, a exemplo da cebola (-7,06%), da batata-inglesa (-3,47%) e do tomate (-2,70%).

Por região do Brasil

Regionalmente, todas as áreas tiveram variação positiva em junho. O maior resultado foi observado na região metropolitana de Salvador (1,24%), influenciado pela alta de 4,63% nos preços da gasolina. Já a menor variação ocorreu em Belém (0,26%), por conta da redução de 10,35% nos preços do açaí.

IPCA REGIÃO

INPC: alta de 0,62%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve alta de 0,62% em junho, acima do registrado no mês anterior (0,45%). No ano, o INPC acumula alta de 5,61% e, nos últimos 12 meses, de 11,92%, acima dos 11,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2021, a taxa foi de 0,60%.

Os produtos alimentícios passaram de 0,63% em maio para 0,78% em junho. Os não alimentícios passaram de 0,39% para 0,57%.

Quanto aos índices regionais, todas as 16 áreas investigadas tiveram alta em junho. O menor resultado foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (0,12%), influenciado pelas quedas de 1,98% na energia elétrica e de 1,89% no preço das carnes. A maior variação, por sua vez, ocorreu na região metropolitana de Salvador (1,22%), impactada pelas altas de 8,86% nos ônibus urbanos e de 4,63% na gasolina.

INPC REGIÃO

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de maio a 29 de junho de 2022 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de abril a 27 de maio de 2022 (base).

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