Turismo deve retomar volume de receitas pré-pandemia
Segundo projeção da CNC, setor deve encerrar 2022 com alta de 2,8% em relação ao ano passado
As atividades turísticas estão próximas de igualar o faturamento pré-pandemia. Segundo análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de receitas do segmento, que apresentou queda de 3% em abril, deve restabelecer o nível registrado em fevereiro de 2020, no terceiro trimestre deste ano, encerrando 2022 com alta de 2,8% em relação a 2021.
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Baseado nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril, a diferença entre a geração de receitas do setor e o potencial mensal registrou perda de R$ 6,3 bilhões, com destaque para os estados de São Paulo (R$ 227 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 67,4 bilhões), que concentram 57% da perda nacional. No total, o turismo brasileiro já acumula prejuízo de R$ 515 bilhões desde o início da crise sanitária.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, nos seis primeiros meses da pandemia, a queda abrupta das atividades turísticas levou o setor a eliminar empregos formais. Foram 526,5 mil, o equivalente a 15% da força de trabalho do segmento.
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"A reação do turismo tem se traduzido na regeneração do mercado de trabalho formal nessas atividades. Desde maio do ano passado, os saldos mensais entre admissões e desligamentos se mostraram positivos", observa Tadros. Segundo ele, em um pouco menos de um ano, o setor apresentou recuperação de 290 mil das vagas, destacando-se bares e restaurantes (+220,5 mil) e serviços de hospedagem (+61,2 mil).