América Latina e Caribe precisam de reformas para recuperação pós-covid
Segundo projeção do Banco Mundial, pressão inflacionária e guerra na Ucrânia podem prejudicar retomada
Um levantamento do Banco Mundial, divulgado nesta 2ª feira (11.abr), mostrou que as economias da América Latina e do Caribe precisam de reformas para conseguir reduzir os impactos da crise causada pela pandemia de covid-19. Segundo a entidade, a maioria dos países espera reverter as perdas do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos por um país - que caíram significativamente durante o período de crise sanitária.
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Após a recuperação de 6,9% em 2021, a avaliação do Banco é que o PIB regional deve crescer 2,3% este ano e mais 2,2% em 2023. No entanto, fatores como o possível surgimento de novas variantes do vírus, pressão inflacionária e a guerra na Ucrânia podem alterar o cenário. Com o início do conflito na Europa, por exemplo, a entidade já aponta para um declínio de 0,4% no crescimento da América Latina e do Caribe.
Além disso, os países podem ter sequelas de longo prazo da crise em diferentes quesitos. O primeiro e mais preocupante, é o índice de pobreza, que subiu para 27,5% em 2021 e ainda está acima dos níveis pré-covid, de 25,6%. Os prejuízos na educação também podem levar à redução de 10% em ganhos futuros para milhões de crianças em idade escolar, bem como os impactos da crise climática.
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Segundo o relatório, o avanço nas reformas para promover o crescimento em termos de infraestrutura, educação e inovação continua sendo primordial, e os principais investimentos devem ser financiados com maior eficiência de gastos e mobilização de receitas. A adoção de planos a longo prazo também deve estar entre as reformas para alcançar o crescimento econômico no período pós-pandemia.
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