Preço da cesta básica subiu em 15 capitais no mês de julho, diz Dieese
Alimentos com as principais variações foram o açúcar, café em pó, tomate, leite integral e manteiga
O preço médio da cesta básica subiu em 15 capitais no mês de julho, em comparação com junho, segundo comunicado emitido nesta 5ª feira (5.jul) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). O dado consta na nova edição da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), realizada pela instituição desde 1959.
A PNCBA considera 17 capitais e, dentre elas, o custo da cesta ficou maior em Porto Alegre (2,27%), Florianópolis (1,40%), São Paulo (2,19%), Rio de Janeiro (0,34%), Curitiba (0,20%), Vitória (0,19%), Campo Grande (3,89%), Fortaleza (3,92%), Goiânia (1,93%), Belo Horizonte (3,29%), Belém (0,80%), Natal (1,26%), Aracaju (3,71%), Recife (0,76%) e Salvador (3,27%). As únicas a registrem quedas no preço foram João Pessoa (0,70%) e Brasília (0,45%).
As cesta básicas mais caras, em julho, eram encontradas em Porto Alegre (R$ 656,92), Florianópolis (R$ 654,43) e São Paulo (R$ 640,51). O Dieese estima que o salário mínimo necessário, diante do preço observado na capital gaúcha, deveria ser de R$ 5.518,79, e não os atuais R$ 1.100,00. Em média, o tempo necessário para obter os produtos da cesta no mês passado foi de 113 horas e 19 minutos, ante 111 horas e 30 minutos de junho.
Os alimentos cujos valores tiveram as principais variações, na passagem de junho para julho, foram o açúcar, café em pó, tomate, leite integral, manteiga, batata e o arroz. Nos três primeiros, houve aumentos em 15 capitais. Ainda de acordo com a PNCBA, o preço do conjunto de produtos que compõem a cesta básica aumentou em todas as cidades, no mês passado, em comparação com o mesmo período de 2020. As oscilações ficaram ente 11,81% e 29,42%.
Nos primeiros sete meses deste ano, 14 capitais acumulam altas (entre 0,04% e 14,71%) no custo. Belo Horizonte (-3,35%), Brasília (-1,60%) e Goiânia (-0,30%) são as únicas com quedas.
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